PUBLICIDADE

Como era São Paulo sem iluminação pública

A cidade viveu na penumbra até 1872 quando começaram a ser instalados lampiões de gás

Por Rose Saconi
Atualização:

Sabe as queixas atuais de falta de luz? Antigamente era pior. São Paulo era uma escuridão total. A própria Câmara Municipal proibiu uso de tochas no século 16. Os telhados eram de palha e havia risco de incêndio.

 

 

 Foto: Estadão

 

 

PUBLICIDADE

Os primeiros lampiões de gás foram instalados em 1872. Substituíram os que usavam óleo e azeite. Foram colocados 700 pontos de iluminação no centro velho. Em 29 de janeiro de 1875, o Estado publicou a seguinte reclamação: "A rua do Ipiranga foi outr'ora illuminada a kerozene, tinha direitos adquiridos por ser toda habitada, mas hoje, que temos illuminação a gaz na parte de maior transito, ella está às escuras até a rua da Palha. Collocaram lampeões de gaz só até a esquina da rua de S. João. Trez ou quatro lampeões bastariam para illuminar um pouco esse intervallo esquecido. "

 

 

 

 Foto: Estadão

 

 

 

A energia elétrica chegou com a Light, em 1899. Mas a primeira experiência foi em 1900, com o começo dos bondes. Os lampiões de gás funcionaram na cidade até 1929 - quando eram 10.711. No mesmo ano, começou a troca por luminárias elétricas incandescentes.

 

A seção "Como era São Paulo sem" é publicada todas as sextas-feiras no caderno Metrópole

>> Como era São Paulo sem a via Anchieta >> Como era São Paulo sem a Catedral da Sé >> Como era São Paulo sem a Avenida Sumaré

# Siga: twitter@estadaoacervo | facebook/arquivoestadao | Instagram | # Assine

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.