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Como era São Paulo sem o Parque do Ibirapuera

Parque foi inspirado no Hyde Park e Central Parque de Nova York; parte do terreno foi grilada

Por Carlos Eduardo Entini
Atualização:
 

Inauguração do Parque do Ibirapuera, em 1954. Foto: Oswaldo Luiz Palermo/Estadão

 

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O local escolhido para a construção do parque fazia parte da região conhecida como Várzea de Santo Amaro. O terreno atual foi a junção de duas áreas. Uma delas com 200 mil metros, contígua à Invernada dos Bombeiros, onde está o Instituto de Biologia, foi adquirida em permuta com governo estadual. Em troca a prefeitura cedeu um terreno da Água Branca, hoje parque.

A outra parte veio com a retomada judicial da então chamada Chácara do Ibirapuera ocupada por grileiros. Um laudo, anexado ao processo apresentado à Justiça em 1928, provou que a tinta utilizada nos documentos de posse dos terrenos não batia com a data que apresentavam, muitos do século 18. Com a permuta e a vitória na Justiça, a prefeitura conseguiu 100 alqueires (2.4 mil m²), um terreno imaginado “meio termo entre o Hyde Park de Londres e o Central Parque de Nova York”, explicou o relatório.  O Ibirapuera, que na língua tupi significa pau-podre ou madeira velha, foi uma aldeia criada por Anchieta em 1560.

 

 

O Estado de S. Paulo - 24/4/1928

 

 

 

 

 

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