Como era São Paulo sem seu Corpo de Bombeiros

Corporação iniciou os trabalhos com efetivo de apenas 20 homens, em 1880

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Por Liz Batista
Atualização:
 

Sob o comando de Washington Luís, a Secretaria da Justiça da Segurança Pública de São Paulo introduzia várias inovações técnicas nas Forças de Segurança Pública do  Estado. A edição de  10 de maio de 1911 do Estadão mostrava quais eram as melhorias reservadas ao Corpo de Bombeiros.

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Criado, no final do Regime Imperial, quando São Paulo ainda era uma província, o Corpo de Bombeiros da Capital iniciou seus trabalhos com um efetivo de parcos 20 homens, em 10 de março 1880.

Antes da fundação da corporação, o heróico trabalho de combater incêndios era realizado por policiais e voluntários, que para extinguir o fogo e salvar vidas no meio das chamas contavam com precárias ferramentas, algumas bombas de água e carros-pipas puxados por mulas, que demoravam para chegar nos lugares que precisavam de socorro- só em 1911 os obsoletos carros de tração animal foram substituídos por automóveis motorizados.

 

Apesar das demandas da população, que para sua própria segurança vinha organizando clubs de bombeiros voluntários, a regularização desse serviço só aconteceu após um grande incêndio na tradicional Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em 16 de fevereiro de 1880.

 

No relatório, publicado no Estado em 20/2/1880, o chefe de polícia lamentava a ausência de homens e estrutra;   “Dou mais uma vez solene testemunho da dedicação e interesse dos habitantes desta capital em presença dos perigos que oferece um grande incendio, quando, infelizmente não temos ainda todos os recursos de salvação e um pessoal habilitado par o serviço de extinção de incêndios.”

 

A seção "Como era São Paulo sem" é publicada todas as sextas-feiras no caderno Metrópole

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