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Estacionamento nas alturas

Garagens automáticas inovaram o conceito de vagas na cidade nos anos de 1950

Por Liz Batista
Atualização:

A falta de vagas de estacionamento no centro é um problema que atinge São Paulo desde muito tempo. Já na década de 1940, o Estado dedicava matérias sobre a questão. Uma das alternativas para combater o problema foi a construção de edifícios garagens. Mas esse sistema trazia outros inconvenientes para o motoristas, como filas para deixar ou pegar o carro com os manobristas e trânsito nas rampas de acesso.  

 Para descongestionar o trânsito nos edifícios garagens foi lançado o projeto de garagem automática. Ao invés de rampas, um elevador levava o carro ao boxe. E lá era empurrado para a vaga sem a ajuda de manobristas ou do próprio motorista, que no sistema anterior também levava o carro à vaga. 

?O projeto de garagem mecânica foi lançado durante a reunião Latino-Americana sobre Siderurgia, em outubro de 1956, pela companhia Atlas. Em 1958, foi inagurado o primeiro edifício de garagens automáticas, o Edifício Araújo. A região escolhida para sua construção foi a Avenida Itororó, futura Avenida 23 de Maio.  

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Na época a via, que também já foi conhecida como Avenida Anhangabaú, ainda não havia passado pelas mudanças que a transformariam na primeira via expressa da cidade. O trecho inicial das obras da 23 de Maio compreendia apenas uma pequena extensão que ia da Praça da Bandeira até o Viaduto Dona Paulina e formava um bolsão com poucas saídas. O empreendimento vendeu todas suas 322 vagas, distribuídas 25 andares, em menos de um mês. No ano seguinte a segunda garagem com a nova tecnologia foi lançada, o Garagem Automática Anhangabaú . Até hoje a região concentra esse tipo de estacionamento, veja aqui.

Tag: Estacionamento, São Paulo

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