Em 16 de janeiro de 1991, uma colializão formada por 32 países e liderada pelos Estados Unidos lançou uma ofensiva contra o Iraque. Um ataque aéreo às 3h30 da madrugada de 17 de janeiro daquele ano contra a capital, Bagdá, marcou a entrada da coalizão na Guerra do Golfo. A operação foi uma represália à ocupação iraquiana do Kwait - as forças de Saddam Russein ocupavam a pequena nação rica em petróleo desde de agosto de 1990.
Altamente tecnológica, a campanha militar durou pouco mais de um mês. As últimas forças iraquianas deixaram o Kwait em 28 de fevereiro. A cobertura de guerra foi televisionada via satélite. Aquela foi a primeira vez que o mundo pôde acompanhar com atrasos de minutos o desenrolar de um conflito.
Operação Tempestade no Deserto. Após frustradas tentativas diplomáticas, sanções econômicas e bloqueios navais para reforçar as sanções, foi votada e aprovada na ONU a resolução 678, em 29 de novembro de 1990. O documento dava ao Iraque um prazo para retirar seu exército do Kwait e autorizava o uso de força militar para restabelecer a integridade territorial do emirado, caso os iraquianos não cumprissem a resolução. O prazo expirou em 15 de janeiro de 1991. Dois dias depois, a coalizão desfechou uma pesada campanha aérea contra o Iraque, tinha início a ofensiva militar chamada de "Tempestade no Deserto". Os alvos foram, nessa ordem, baterias anti-aéreas, armazéns e alojamentos militares iraquianas.Depois, as instalações de comunicação, os comandantes militares e o ditador Saddam Russein. A Agência de Inteligência da Defesa dos EUA estima que 100.000 soldados iraquianos morreram, 300.000 foram feridos e cerca de 3.000 civis iraquianos foram mortos em bombardeios. Entre os mais de 540.000 soldados dos americanos mobilizados para a guerra, 148 foram mortos e 467, feridos. Vinte e quatro militares britânicos também foram mortos, assim como dois franceses, um italiano e 39 aliados árabes.
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