Em 19 de agosto de 1914, o presidente americano Woodrow Wilson declarava a neutralidade dos EUA em relação à 1ª Guerra Mundial. Wilson pedia aos americanos que mantivessem “(...) a maior reserva diante dos acontecimentos que se desenrolam na Europa, não se entregando a manifestações partidárias, afim de evitar a menor infração da neutralidade (...)”, segundo nota publicada pelo
Estado.
Preocupados com os avanços dos rebeldes mexicanos nas imediações das suas fronteiras ao Sul, e em meio à Revolução Mexicana, que mergulhou o México em revoltas populares e lutas pelo poder, os Estados Unidos escolhiam manter seus olhos e esforços voltados para o continente. Animados com as promissoras perspectivas comerciais que se abriam com a recente inauguração do canal do Panamá, procuravam manter-se neutros nas questões bélicas que envolviam potências europeias, manifestando-se contra a guerra e se propondo a mediar acordos de paz.
A opinião pública americana apoiou Wilson, entendendo o conflito como uma questão europeia. Porém, em 1917, o cenário mudou. Com a guerra naval se estendendo pelo Atlântico e a Alemanha violando as leis de não agressão a navios de países neutros, os Estados Unidos decidiram declarar guerra à Alemanha. E, em 6 de abril daquele ano, entraram oficialmente na Primeira Guerra Mundial.
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