PUBLICIDADE

Há 100 anos, EUA declaravam neutralidade na Guerra

Em 1914 presidente Wilson apresentou-se para mediar a paz; neutralidade durou até 1917

Por Liz Batista
Atualização:

Em 19 de agosto de 1914, o presidente americano Woodrow Wilson declarava a neutralidade dos EUA em relação à 1ª Guerra Mundial. Wilson pedia aos americanos que mantivessem “(...) a maior reserva diante dos acontecimentos que se desenrolam na Europa, não se entregando a manifestações partidárias, afim de evitar a menor infração da neutralidade (...)”, segundo nota publicada pelo

 Estado. 

O Estado de S.Paulo - 20/8/1914

PUBLICIDADE

Preocupados com os avanços dos rebeldes mexicanos nas imediações das suas fronteiras ao Sul, e em meio à Revolução Mexicana, que mergulhou o México em revoltas populares e lutas pelo poder, os Estados Unidos escolhiam manter seus olhos e esforços voltados para o continente. Animados com as promissoras perspectivas comerciais que se abriam com a recente inauguração do canal do Panamá, procuravam manter-se neutros nas questões bélicas que envolviam potências europeias, manifestando-se contra a guerra e se propondo a mediar acordos de paz.

O Estado de S.Paulo - 07/8/1914

A opinião pública americana apoiou Wilson, entendendo o conflito como uma questão europeia. Porém, em 1917, o cenário mudou. Com a guerra naval se estendendo pelo Atlântico e a Alemanha violando as leis de não agressão a navios de países neutros, os Estados Unidos decidiram declarar guerra à Alemanha. E, em 6 de abril daquele ano, entraram oficialmente na Primeira Guerra Mundial.  

O Estado de S.Paulo - 07/4/1917

Publicidade

 

Veja também:

# Primeira Guerra Mundial# Santos Dumont quis participar da 1ª Guerra

# Sérvia é atacada. Começa a Primeira Guerra

# Atentado de Sarajevo: tiros que resultaram em guerra# Siga: twitter@estadaoacervo | facebook/arquivoestadao | Instagram | # Assine

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.