Guido Mantega foi o ministro da Fazenda que mais tempo permaneceu no cargo, 8 anos e sete meses. Ele superou a marca de Pedro Malan, que ocupou o posto por 8 anos, nos dois mandatos de FHC. Mantega assumiu o posto no lugar de Antônio Palocci
, e acompanhou o restante do primeiro mandato de Lula, todo o segundo e mais o primeiro mandato de Dilma Rousseff. No governo Lula também foi ministro do
Planejamento, Orçamento e Gestão.
Cuidou da pasta até 18 de novembro de 2004, quando foi nomeado pelo presidente para comandar o
, depois da renúncia de Carlos Lessa. Entre os desafios e medidas que marcaram sua gestão na Fazenda estão: a
, termo cunhado pelo próprio ministro para indicar a desvalorização artificial do dólar e suas consequências; a
desoneração da folha de salários
, que beneficia 56 setores da economia e foi defendida como uma medida eficaz para aumentar a competitividade da empresa nacional e reduzir o custo da mão de obra sem diminuir salários; e a redução - e até isenção em alguns casos - do
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
, adotado como estimulo ao investimento e ao consumo.
Antes do PT chegar à Presidência, Mantega, queintegrava a equipe econômica do partido desde 1989 e era assessor pessoal de Lula para Assuntos Econômicos desde 1993,foi um dos coordenadores do Programa Econômico do partido na campanha eleitoral para a Presidência em 2002. Coube à ele um papel estratégico para acalmar os mercados internacionais e reafirmar as intenções do partido de manter compromissos assumidos com investidores e credores. Antes de embarcar para a Europa para visitar investidores, falou ao
Estado
Reconheceu que o PT havia “
acumulado fantasmas
” que precisavam ser dissipados. “
Estamos com ideias muito claras, temos uma estratégia muito eficiente que tem de ser conhecida por todos, principalmente pelos investidores externos, dos quais necessitamos para termos um crescimento de 4% a 5% do PIB no ano
”, completou na entrevista publicada em
.