Em dezembro de 1957 um poste 'plantado' bem no meio da avenida Tiradentes chamava a atenção dos paulistanos e atrapalhava os motoristas que circulavam pela região do Jardim da Luz. Uma obra municipal mal planejada e o poste acabou ficando no meio da rua para sustentar os fios dos ônibus elétricos da linha Santana. "Esse poste, além de prejudicar o trânsito, oferece sério perigo para os veículos, que contra ele poderão colidir, principalmente à noite quando a visibilidade dos motoristas é menor", alertava o Estadão.
Na foto do Acervo é possível ver o poste entre dois marcos históricos e culturais da cidade: à esquerda a Pinacoteca do Estado, inaugurada em 1905, e à direita o monumento Ramos de Azevedo, colocado na avenida Tiradentes em 1934 e transferido depois, em 1967, para a Cidade Universitária por causa do alargamento da avenida e obras do metrô.
Monumento. As 36 toneladas de bronze da escultura feita em homenagem ao arquiteto Ramos de Azevedo foram fundidas no prédio da pinacoteca, que na época era o Liceu de Artes e Ofícios, projetado e dirigido por Ramos de Azevedo. O monumento foi então montado na frente do edifício na avenida Tiradentes e ficou neste local 33 anos.
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