Pela terceira vez a Escócia vai às urnas para decidir a relação com a Grã-Bretanha. Na quinta-feira (18), os escoceses definirão através de um plebiscito se permanecerão unidos ou não a ela. A discussão sobre o status político do país dentro do Reino Unido existe há séculos. E, com o recente crescimento do 'sim' pela independência nas pesquisas de intenção de votos no país, o resultado da votação pode colocar fim a 307 anos de união
A primeira consulta, em 1979, foi turbinada pela discussão sobre a partilha dos dividendos da exploração de petróleo na costa escocesa no mar do Norte, onde se decidiu por mais autonomia. A segunda, em 1997,foi permeada por questões referentes à econômica nacional em meio ao desenvolvimento do mercado comum europeu.
Assembleia regional.
Em março de 1979, os
escoceses votaram a favor de mais autonomia
. Cerca de 51% dos eleitores aprovaram a proposta da autonomia parcial e com ela a criação de assembleias regionais próprias com amplos poderes em matéria de educação, habitação, saúde, indústria, mas sem direito de estabelecer e arrecadar impostos.
Parlamento. A criação de um Parlamento próprio e autonomia em relação à aplicação dos impostos foram os temas do referendo de 11 de setembro de 1997. Com 60,4 % de comparecimento às urnas, o resultado do pleito foi a vitória do “sim - sim”(com 74% dos votos a favor de um Parlamento nacional e 63%a favor de poderes sobre sobre seus impostos). Após 300 anos de união com a Inglaterra, a Escócia voltava a ter um Parlamento independente e com competência sobre a tributação.
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