Placar mostrou evolução de votos e antecipou impeachment de Dilma Rousseff

Acompanhamento do Estadão teve mais de 3 milhões de visitantes e virou referência

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O acompanhamento diário e sistemático da declaração de votos de parlamentares pelo Estadão em decisões importantes do Congresso começou no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e se tornou referência para leitores, políticos, mercado e a sociedade. Lançado em 5 de abril de 2016, o Placar do Impechment, uma iniciativa inédita na imprensa brasileira, atualizava a posição dos parlamentares em tempo real. Três dias antes da votação, antecipou que a Câmara dos Deputados votaria pelo afastamento da presidente. Tão logo foi aprovado na Câmara, o Estadão iniciou o levantamento sobre a posição dos senadores que votariam o impeachment no Senado. O acompanhamento volta a acontecer agora sobre a Reforma da Previdência.

Os placares do impeachment na Câmara dos Deputados e no Senado receberam 3,3 milhões de visitantes únicos na internet e na versão digital. Os dois levantamentos registraram cerca de 9,5 milhões de visualizações, com um tempo médio de permanência na página de mais de 8 minutos, segundo a Adobe Analytics.

Estadão - 6/4/2016

PUBLICIDADE

Pelos placares, os visitantes conseguiram acompanhar o posicionamento dos 513 deputados e dos 81 senadores em relação ao processo de impeachment. Todos os parlamentares foram procurados pela equipe de reportagem e, questionados, tiveram quatro opções de resposta: a favor do impeachment, contra, indeciso ou não quer responder. Foram consultados ainda gabinetes e contas verificadas em redes sociais.

Os levantamentos também ficaram abertos para os deputados e os senadores que quisessem tornar público seu posicionamento ou alterá-lo. Cada voto foi checado com o próprio parlamentar antes de ser incluído nos placares.

A comparação entre os dados do placar e os da votação de 17 de abril no plenário da Casa mostra que a taxa de acerto no levantamento do Estado foi de 99%. Dos 350 deputados que haviam se declarado favoráveis ao impeachment da presidente, todos, de fato, votaram pela abertura do processo contra a presidente. Dos 133 que se apresentaram como contrários ao impeachment, 129 confirmaram essa posição ao votar.

A Câmara aprovou o prosseguimento do processo de impeachment por 367 votos favoráveis e 137 contrários. No caso do placar no Senado, dos parlamentares que haviam declarado o voto, todos confirmaram o posicionamento na sessão no plenário, ou seja, 100% de acerto. O levantamento no Senado entrou no ar em 13 de abril. A Casa votou pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no dia 12 de maio.

Publicidade

Dos 81 senadores, 78 estiveram presentes na votação em plenário, dos quais 55 votaram a favor e 22, contra. No Placar do Senado, além dos posicionamentos dos parlamentares, foram incluídos vídeos em que os senadores justificavam seu voto.

Os dois levantamentos foram usados por mais de 30 jornais e sites noticiosos brasileiros parceiros do Estadão Conteúdo e também em Portugal. Em Brasília, os placares viraram referência entre os políticos. O levantamento foi repetido em outra votação importante, a do cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha. 

Tela do placar na internet

Estadão - 15/4/2016

Estadão - 17/4/2016

> Placar do Impeachment na Câmara> Placar do Impeachment no Senado> Placar da cassação do mandato de Eduardo Cunha

#Assine |# Licenciamento de conteúdos Estadão |
# Siga: twitter@estadaoacervo | facebook/arquivoestadao | Instagram |

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.