Robert Scheidt

Velejador

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Por Redação
Atualização:

Robert Scheidt

15/4/1973, São Paulo (SP)

É um dos grandes campeões olímpicos brasileiros além de ser um dos velejadores com maior número de conquistas mundiais. Começou a velejar influenciado pelo pai ao mesmo tempo em que dedicava-se ao tênis. Treinava na Escola Infantil do Esporte Clube Banespa e no C.A.D.E no Esporte Clube Pinheiros.

Treinado por Dudu Melchert, acaba conquistando seu primeiro grande título com apenas 11 anos. Vence o Sul-americano na classe Optimist, no Chile. Com o bi no ano seguinte, é convidado a representar o Brasil no mundial da categoria.

Ingressou na classe Snipe por estar excedendo o peso na Optimist. Apesar da mudança, continuou colhendo bons resultados. Após crescer um pouco mais,entrou também na Laser. Foi vice-campeão brasileiro júnior de Snipe e campeão brasileiro júnior de Laser, classificando-se para o Mundial Júnior de Laser na Holanda.

Seu último ano nas categorias menores da vela foi em 1991, quando se sagrou campeão mundial na Escócia na categoria Laser.

Seu primeiro grande título foi a medalha de ouro no Pan-americano de Mar del Plata, na Argentina, em 1995. No mesmo ano conquistou seu primeiro Mundial em Tenerife, na Espanha. Era o início de uma época de vitórias e o melhor período do iatismo brasileiro.

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No ano seguinte conquistou um novo mundial na Cidade do Cabo. Um dos grandes títulos de sua carreira viria no ano seguinte, quando obteve sua primeira medalha de ouro olímpica, nos jogos de Atlanta, nos Estados Unidos. No mesmo ano formou-se em administração pelo Mackenzie, mas decidiu continuar no esporte.

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Em 97 conquistou um novo campeonato mundial na classe Laser  no Chile. Não deixou dúvidas sobre sua qualidade. Enfrentou 128 concorrentes de 45 países na primeira fase, teve 64 adversários na segunda e venceu 7 das 13 regatas disputadas, garantindo o título por antecipação na 12ª regata com a menor contagem de pontos em toda a história do torneio até então. No ano seguinte participou do Sul-americano da classe Star, em Búzios, ao lado de Guilherme de Almeida, conquistando o sexto lugar.

Com um excelente preparo físico, venceu novamente nos jogos Pan-americanos de 99, dessa vez em Winnipeg, no Canadá. A expectativa era de um novo ouro nos jogos de Sidney, na Austrália, especialmente após a conquista do 4ª título mundial na classe Laser em Cancún no mesmo ano.

Scheidt conquistou apenas a medalha de prata na Olimpíada. Acabou perdendo o lugar mais alto no pódio para o inglês Ben Ainslie que foi mais regular que o brasileiro (que chegou a liderar as regatas por nove pontos). Venceu cinco regatas na competição e terminou dois pontos atrás do rival que triunfou em duas ocasiões.

O pentacampeonato mundial veio no ano seguinte, em Coark, na Irlanda. Mesmo com o segundo lugar em Sidney foi eleito o melhor velejador do mundo pela ISAF (International Sailing Federation) em 2001. Em 2002, novo título mundial, desta vez nos Estados Unidos.

Em 2003, no Pan de São Domingos, conquistou a medalha de ouro. O sétimo mundial viria em 2004, pouco antes dos jogos Olímpicos de Atenas. Scheidt conquistou o torneio que foi realizado em Bodrun, na Turquia. Foi um ensaio para a grande conquista do ano, o bicampeonato olímpico na Grécia, quando se superou a Adhemar Ferreira da Silva como maior medalhista brasileiro. Decidiu após a competição mudar de classe, dedicando a maior parte do tempo a Star ao invés da Laser.

As conquistas do brasileiro continuaram em 2005 quando obteve o octa mundial em Fortaleza.(Laser). No pan do Rio de Janeiro, ficou apenas com a prata, não conseguindo na época ser o único atleta brasileiro a ser tetracampeão na mesma prova.

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Em 2007 foi campeão Mundial na Star. Nas Olimpíadas de Pequim em 2008, na mesma categoria, conquistou a medalha de prata ao lado de Bruno Prada. Seu último título mundial foi em 2011, ao lado do parceiro.

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