25 anos sem Luiz Gonzaga
Relembre a carreira do sanfoneiro mais popular do Brasil morto em 2 de agosto de 1989
02 de agosto de 2014 | 9h 14
Rose Saconi
O sanfoneiro pernambucano conquistou no mercado não apenas sua música, mas construiu uma imagem com sua voz, suas roupas de cangaceiro, sua sanfona, sapateado e o baião. Divulgava seu trabalho em shows pelo interior de todo o Brasil onde costumava contar histórias bem-humoradas antes de cada música.
Leia as entrevistas que "mestre Lua", como também era chamado, concedeu ao Estado, nas quais ele falou sobre sua vida e carreira. O músico fez revelações curiosas do tipo "sempre acompanhei os homens de governo", de Carlos Lacerda, passando por Jânio Quadros e Adhemar de Barros, até o presidente Sarney, porque o que ele queria mesmo era "paz para o meu povo". Além de política, Gonzagão também falou sobre a discriminação que o forró sofreu nos meios de comunicação e sobre carreira internacional.

Arte: Baptistão/Estadão
Primeiro compositor a fazer sucesso no eixo Rio-São Paulo com ritmos nordestinos, Luiz Gonzaga do Nascimento, o Gonzagão, morreu há 25 anos, no dia 2/8/1989, aos 76 anos. O músico, que se dizia não apenas o inventor do baião, mas também do forró, das marchinhas juninas e "de tudo que se chama arrasta-pé", foi descoberto no final dos anos 1930 no programa de Ari Barroso.
Como solista, gravou seu primeiro disco em 1941 e, em 1943, gravou um LP de vinil como cantor. Seu grande parceiro foi o cearense Humberto Teixeira, com quem compôs um de seus grandes sucessos Asa Branca.
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Como solista, gravou seu primeiro disco em 1941 e, em 1943, gravou um LP de vinil como cantor. Seu grande parceiro foi o cearense Humberto Teixeira, com quem compôs um de seus grandes sucessos Asa Branca.
O sanfoneiro pernambucano conquistou no mercado não apenas sua música, mas construiu uma imagem com sua voz, suas roupas de cangaceiro, sua sanfona, sapateado e o baião. Divulgava seu trabalho em shows pelo interior de todo o Brasil onde costumava contar histórias bem-humoradas antes de cada música.
Leia as entrevistas que "mestre Lua", como também era chamado, concedeu ao Estado, nas quais ele falou sobre sua vida e carreira. O músico fez revelações curiosas do tipo "sempre acompanhei os homens de governo", de Carlos Lacerda, passando por Jânio Quadros e Adhemar de Barros, até o presidente Sarney, porque o que ele queria mesmo era "paz para o meu povo". Além de política, Gonzagão também falou sobre a discriminação que o forró sofreu nos meios de comunicação e sobre carreira internacional.
"Nós
nordestinos não viemos aqui pra fazer bonitinho, mas pra cantar de
verdade"
O Estado de S. Paulo - 5/7/1987

"E a sanfona, que era considerada um instrumento cafona e inexpressivo, hoje provoca loucuras quando tocada por um Dominguinhos ou um Oswaldinho"
O Estado de S. Paulo - 12/12/1982

"Sinto que conquistei o espaço de chegar às pessoas"
O Estado de S. Paulo - 19/6/1981

"Nunca quis sair do Brasil para cantar lá fora, porque sempre pensei muito bem nesse negócio de shows em terras estranhas"
O Estado de S. Paulo - 11/5/1982

O Estado de S. Paulo - 12/12/1982

"Sinto que conquistei o espaço de chegar às pessoas"
O Estado de S. Paulo - 19/6/1981

"Nunca quis sair do Brasil para cantar lá fora, porque sempre pensei muito bem nesse negócio de shows em terras estranhas"
O Estado de S. Paulo - 11/5/1982

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