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50 anos da morte de Kennedy

Veja como foi o noticiário da tragédia que traumatizou os EUA e o mundo

Por Rose Saconi e Liz Batista
Atualização:

A morte do presidente norte-americano John Fitzgerald Kennedy, que estava ao lado da mulher, Jacqueline, em Dallas, anunciada pelo jornal em 23 de novembro de 1963, foi uma das notícias de grande impacto emocional do século passado que entrou para a história dos Estados Unidos e do mundo.

 Foto: Acervo Estadão

O presidente e a primeira-dama, Jacqueline, iam em carro aberto pelas ruas de Dallas quando ele foi atingido por tiros na cabeça. A limusine saiu em disparada em direção ao hospital, mas meia hora depois ele foi declarado morto. Veja na ilustração abaixo, publicada pelo Estado em 2003, como foi o crime.

 

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Luto também no Brasil. "Primeiro a incredulidade, depois a profunda consternação tomou conta de todos". Assim o presidente do João Goulart expressou a reação geral do governo brasileiro ante as notícias que chegavam de Dalas. Na mensagem enviada a Washington, Goulart disse que a "humanidade será devedora a Kennedy" pelo seu “esforço inestimável para consolidar a paz mundial e criar entre todos os povos um clima de confiança, cooperação e entendimento”.O presidente decretou luto oficial por três dias.Novo presidente. No mesmo dia da morte de Kennedy, a liderança dos EUA passou às mãos de Lydon B.Johnson, vice-presidente. Johnson fez seu juramento como 36º presidente americano, às 19h33, a bordo do avião presidencial. Jacqueline Kennedy, assistiu à cerimônia ainda com a roupa coberta com o sangue do marido assassinado. Os EUA e todo o mundo viviam um clima de tristeza e comoção.

 

O assassino. Logo após o assassinato, a polícia prendeu o suspeito Lee Harvard Oswald. Ele seria assassinado dois dias depois numa típica ação de queima de arquivo que deu origem a várias teorias conspiratórias.

 

Comissão Warren. Um inquérito, conhecido como Comissão Warren, foi instaurado para apurar o assassinato do presidente e concluiu que Lee Harvey Oswald havia agido sozinho. Mesmo assim, tramas conspiratórias nunca pararam de surgir. Entre as que ganharam maior destaque estão os complôs internacionais envolvendo Fidel Castro e a União Soviética, que cresceram quando o passado comunista de Lee H. Oswald veio à tona. Kennedy também cultivou inimigos internos. Generais do Pentágono, descontentes com o Tratado de Moscou, e a Ku Klux Klan, engrossaram a lista dos possíveis responsáveis. Mas nenhuma das investigações encontrou provas suficientes para desacreditar a conclusão final dessa Comissão.

 

Em 1979, a comissão Warren ratificou a conclusão de que Lee H. Oswald agira sozinho e descartou a possibilidade de ter mais dois atiradores.

O Estado de S. Paulo - 23/1/1979

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