A febre das figurinhas

No passado cromos vinham enrolados em balas; finalidade era completar o álbum para ganhar prêmios

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Por Rose Saconi
Atualização:

Crianças jogam 'bafo' com figurinhas em foto de 1963. Acervo/Estadão

A tradicional mania infantil - e de muitos marmanjos também - de colecionar figurinhas é antiga. A história conta que as primeiras figurinhas surgiram na Europa em 1872. No Brasil, o primeiro álbum de figurinhas chegou em 1934 lançado pela fábrica de balas "A Hollandeza".  A brincadeira logo conquistou a garotada, virou uma febre e chegou a incomodar alguns mais intransigentes. "Verdadeira praga que se alastra entre escolares, que deixam de comparecer às aulas para promover reuniões nas esquinas, visando completar um álbum", dizia uma reportagem de Santos publicada em 1958.

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Prêmios. Até a década de 1960 os cromos vinham enrolados em balas e chicletes. Nessa época existiam prêmios para quem completasse todo o álbum. Eram bolas, bonecas e bicicletas. As figurinhas difíceis, ou carimbadas, eram impressas em número reduzido. Após muitas denúncias de que os fabricantes não imprimiam algumas figurinhas, a premiação foi proibida por lei em 1971. Hoje todas as figurinhas de um álbum devem ser impressas em números iguais e qualquer cromo pode ser comprado diretamente da editora da coleção.

 

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