Al-Qaeda age na África desde os anos 1990

Atentados no Quênia e na Tanzânia em 1998 tornaram famosa a organização terrorista

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Por Liz Batista
Atualização:

Em mais uma ação terrorista na África, membros da Al-Qaeda invadiram neste sábado, 21, um shopping em Nairóbi, no Quênia. A operação conduzida por radicais somalis matou 68 pessoas e deixou mais de 175 feridas. A organização terrorista age na áfrica desde os anos 1990 e é conhecida por recrutar no continente.Abaixo, veja outros atentados cometidos pela organização.Embaixadas americanas. Os atentados terroristas às embaixadas americanas no Leste da África, no Quênia e na Tanzânia, em  7 de agosto de 1998  mataram mais de 200 pessoas e deixaram mais de 5 mil feridos. Tornaram mundialmente conhecida a organização terrorista Al-Qaeda  e fizeram dos seus líderes e fundadores, Osama bin Laden e Ayman al-Zawahiri, os fugitivos mais procurados pelo governo americano.

 

Sinagoga na Tunísia.

 A turística ilha de de Djerba, na Tunísia,  foi alvo do segundo atentado da Al-Qaeda no continente africano. Em 11 de abril de 2002, 19 pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas, quando um caminhão cheio de  explosivos detonou em frente a uma sinagoga.

 

Hotel no Quênia.

 

Em 28 de novembro de 2002, um carro-bomba explodiu contra um hotel israelense no Quênia, matando 14 pessoas e ferindo 80. Os terroristas também possuíam outro alvo. Mísseis foram disparados conta o

Boing 757 da companhia israelense Arkia

que levava mais de 270 passageiros para Tel-Aviv. A aeronave não foi atingida e os passageiros chegaram salvos em Israel.

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Casablanca.

 Em 16 de maio de 2003, o Marrocos foi alvo da maior série de atentados da história do país. Planejados pela organização terrorista de bin Laden, os ataques em Casablanca envolveram 12 homens-bomba e  fizeram 33 vítimas.

 

Refinaria na Argélia. 

Em retaliação contra as operações francesas no

Mali

, rebeldes aliados à Al-Qaeda tomaram usina de gás na Argélia e fizeram mais de 800 pessoas reféns, no início do ano, em 16 de janeiro. Dois dias depois o sequestro terminava com um saldo de mais de 30 reféns mortos.

 
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