Carnaval em revista
O glamour do carnaval foi registrado nas revistas Manchete, O Cruzeiro e Fatos & Fotos
10 de fevereiro de 2015 | 15h 40
Rose Saconi Na década de 1950 o grande destaque do carnaval eram os bailes em clubes fechados, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Todo o glamour das festas carnavalescas do Municipal, Copacabana Palace e clubes de todo o Brasil tinham intensa cobertura da imprensa nas revistas - hoje já extintas - como Manchete, O Cruzeiro e Fatos & Fotos.

Wilza Carla, tricampeã do concurso Rainha do Carnaval Carioca. Manchete,1959
As edições especiais dos festejos eram recheadas de fotos com flagrantes dos quatro dias de folia, concursos de fantasias e registros das roupas e comportamento dos foliões. As revistas eram muito cobiçadas e já tinham até algumas páginas coloridas. A procura era grande. Mal chegavam às bancas e já se esgotavam.
Pelas fotos das revistas da época dá para perceber que os bailes eram considerados um verdadeiro ‘acontecimento’ de muita alegria e maior liberdade para todos. Mulheres em cima das mesas do salão dançavam e cantavam com suas 'ousadas' fantasias de gatinhas, havaianas e colombinas.
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As mesas do Copa foram transformadas em passarelas individuais de muitas vedetes. Manchete, 1956
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Wilza Carla, tricampeã do concurso Rainha do Carnaval Carioca. Manchete,1959
As edições especiais dos festejos eram recheadas de fotos com flagrantes dos quatro dias de folia, concursos de fantasias e registros das roupas e comportamento dos foliões. As revistas eram muito cobiçadas e já tinham até algumas páginas coloridas. A procura era grande. Mal chegavam às bancas e já se esgotavam.
Pelas fotos das revistas da época dá para perceber que os bailes eram considerados um verdadeiro ‘acontecimento’ de muita alegria e maior liberdade para todos. Mulheres em cima das mesas do salão dançavam e cantavam com suas 'ousadas' fantasias de gatinhas, havaianas e colombinas.
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As mesas do Copa foram transformadas em passarelas individuais de muitas vedetes. Manchete, 1956
Pegação. Assim como acontece hoje, o carnaval também era marcado por muitos beijos e muita briga entre foliões com ânimos mais exaltados pelo efeito da bebida.

Na festa das vedetes, o carnaval dos murros e dos beijos. O Cruzeiro, 1957
Fantasias. "Ciganas, egípcias e baianas: as fantasias se evidenciam principalmente pela sobriedade e bom gosto", destacou a revista Cruzeiro na edição especial de carnaval de 1956. "Todos os detalhes sensacionais da grande festa pop", ressaltava a chamada de capa.


Muito comum nessa época era o uso de lança-perfume. Comprava-se na entrada e dentro dos clubes, sem problema algum, somente com nos anos 1960 se tornou uma substância ilegal.

Nos bailes, muitos foliões se divertem com lança perfume. Acervo/Estadão, 1957

Nos bailes, muitos foliões se divertem com lança perfume. Acervo/Estadão, 1957
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