Casa de sete irmãs deu nome à Casa Verde

Bairro na zona norte, que começou a ser loteado há 100 anos, era para se chamar 'Villa Tietê'

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Por Carlos Eduardo Entini
Atualização:
 

 

 
 

 

De proprietário em proprietário. No século 17, as terras da Casa Verde pertenciam a Amador Bueno, que as ganhou como sesmaria – lote de terra inculta que os reis de Portugal cediam para cultivo. Em 1630, ele construiu a fazenda onde hoje está a Rua Zanzibar. Depois, o espaço passou a ser de propriedade, por meio de herança, de José Arouche de Toledo Rondon, quando passa a ser conhecida por Casa Verde. Arouche, a quem o largo com o mesmo nome era sua propriedade, produzia chá onde hoje é a região da República, já era produtor rural do outro lado do rio. A ele pertenciam as plantações de chá onde hoje é a região da República. Em 1857, documentos confirmam que as terras já eram de propriedade de Francisco Antônio Baruel, que posteriormente as venderia para o tenente-coronel Fidelis Nepomuceno Prates. Em 1882, João Maxwell Rudge adquiriu a área, explorando o plantio de frutas, principalmente de uvas. Os filhos do primeiro casamento resolveram fazer da fazenda um empreendimento imobiliário. Conseguiram vender o primeiro lote em 21 de maio de 1913. Para facilitar a travessia pelo Rio Tietê, a família construiu uma ponte de madeira, que em 1954, depois da retificação do Tietê, seria substituída pela atual, de concreto.

 

 

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