Como era São Paulo sem seu Corpo de Bombeiros
Corporação iniciou os trabalhos com efetivo de apenas 20 homens, em 1880
15 de fevereiro de 2013 | 19h 36
Criado, no final do Regime Imperial, quando São Paulo ainda era uma província, o Corpo de Bombeiros da Capital iniciou seus trabalhos com um efetivo de parcos 20 homens, em 10 de março 1880.
Antes da fundação da corporação, o heróico trabalho de combater incêndios era realizado por policiais e voluntários, que para extinguir o fogo e salvar vidas no meio das chamas contavam com precárias ferramentas, algumas bombas de água e carros-pipas puxados por mulas, que demoravam para chegar nos lugares que precisavam de socorro- só em 1911 os obsoletos carros de tração animal foram substituídos por automóveis motorizados.
Apesar das
demandas da população, que para sua própria segurança vinha
organizando clubs de bombeiros voluntários, a regularização desse
serviço só aconteceu após um grande incêndio na tradicional
Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em 16 de fevereiro de
1880.
No relatório, publicado no Estado em 20/2/1880, o
chefe de polícia lamentava a ausência de homens e estrutra; “Dou
mais uma vez solene testemunho da dedicação e interesse dos
habitantes desta capital em presença dos perigos que oferece um
grande incendio, quando, infelizmente não temos ainda todos os
recursos de salvação e um pessoal habilitado par o serviço de
extinção de incêndios.”
A seção "Como era São
Paulo sem" é publicada todas as sextas-feiras no caderno Metrópole
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