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Estadão publica quadrinhos desde 1939

'As Façanhas do D. Golias' saiam nos classificados; nos anos 50 as tiras ganharam espaço próprio

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Por Redação
Atualização:

Um carequinha simpático, distraído, atrapalhado e que sempre se sai mal nas histórias foi o personagem da primeira história em quadrinhos publicada no O Estado de S. Paulo. As 'histórias mudas' 'As Façanhas do D. Golias' começaram em 1939 e saiam no caderno de classificados do jornal.

 Foto: Estadão

Logo depois, no começo década de 1940, as histórias em quadrinhos eram publicadas na 'Página Infantil'. Voltados especificamente para o público infanto-juvenil, os quadrinhos serviam como forma de apresentar aos jovens a história e seus personagens. Em 1947, o jornal passou a publicar as histórias de 'Acacio', de Henrry Nanau  na seção de Cultura.

 

 

 Foto: Estadão

As histórias em quadrinhos se tornam seção em 1952 com a publicação diária, no caderno de classificados, das tiras de 'Steve Canyon' e 'Pinduca'. A história do aviador que não recusa as piores e mais perigosas missões foi criada por Milton Caniff em 1947, e teve sucesso imediato. Logo ao ser lançada 125 jornais americanos a publicavam. 'Pinduca', no original 'Henry', foi criado em 1932 pelo americano Carl Anderson, e conta as histórias de um rapaz careca, cabeçudo, malandro e muitas vezes maldoso.

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Em 1953, as histórias em quadrinhos deixam o caderno de classificados e são editadas em 'Variedades' e junto com as palavras cruzadas e o dia astral. E também ganha a companhia de outras tiras como as histórias dos caipiras do sul Barney Google & Snuffy Smith, da sensual'Gloria' e algumas vezes acompanhadas pelo ingênuo e azarado 'Acacio'. 

 

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Também na década de 1950, foram publicadas as consagradas "Aventuras de Tintim e Milú" na 'Página Infantil' e no 'Suplemento Feminino'.

 

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Desde então a seção nunca mais deixou de ser editada ao lado dos companheiros inseparáveis, o horóscopo e as palavras cruzadas. Nos anos 1980, o espaço cresceu. Em 1986 surgem nas páginas do Estado as histórias de 'Calvin', uma ano depois de ser criada e lançada no Estados Unidos. E também começam as ser publicados as tiras brasileiras de Laerte e Maringoni e da 'Turma da Mônica' de Maurício de Souza, e a republicação de clássicos, como 'Tarzan', 'Flash Gordon' e das histórias de Henfil.

 

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