O privilégio de políticos com mandatos serem julgados somente pelo STF voltou à pauta do dia com a decisão do Supremo de suspender, a pedido de Flávio Bolsonaro, a investigação sobre as movimentações financeiras do ex-assessor Fabrício Queiroz. O fim do foro, uma das causas caras aos movimentos anticorrupção que ajudariam a eleger Jair Bolsonaro, ferveu em 2017, quando se produziu uma das frases mais anedóticas da crônica política brasileira:
"Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba. Não uma suruba selecionada", afirmou ao Broadcast Político em fevereiro de 2017 o senador Romero Jucá, então líder do governo Temer no Congresso após o impeachment de Dilma Rousseff. Relembre o assunto em quatro capas do Estadão de dois anos atrás.
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