Fotos Históricas: As Frenéticas
Divertidas e debochadas, artistas viraram fenômeno nacional nos anos 1970
14 de maio de 2015 | 15h 27
História de dançarinas, garçonetes e cantoras nasceu na boate de Nelson Motta. Divulgação
Uma versão pop das vedetes de teatro de revista e das estrelas de cabaré. Assim era definido o sexteto de dançarinas e cantoras que fizeram grande sucesso nos tempos das discotecas, nos anos 1970. O grupo nasceu na época da novela Dancin Days, por obra do produtor musical Nelson Motta, que aproveitou o talento de seis garçonetes de sua boate no Rio. A partir de breves números musicais entre as mesas, cantando hits da jovem guarda e do rock, As Frenéticas passaram a lotar shows e logo viraram fenômeno nacional.
As Frenéticas subiam no palco com figurino repleto de plumas, brilhos, lantejoulas e de pernas de fora. Já com o disco de estreia, que abria com a música Perigosas, de Rita Lee e Roberto de Carvalho, elas venderam mais de 100 mil cópias, número que para a época era um grande feito.
Em 1978, Lidoka, Edir de Castro, Dudu Moraes, Sandra Pêra, Regina Chaves e Leiloca receberam - na cerimônia realizada na boate Saint Paul da alameda Lorena - o Troféu Villa-Lobos, na categoria Revelação Feminina (abaixo). O prêmio era concedido pela Associação Brasileira dos Produtores de Disco aos artistas campeões de vendas de discos.
Fim. O grupo se dissolveu no começo dos anos 1980. Teve uma tentativa de volta em 2001, com metade da formação original, sem muita repercussão. Mas, até hoje o refrão "Abra suas asas/Solte suas feras/Caia na gandaia/Entre nesta festa" é sinônimo de pista de dança cheia em qualquer festa.
O Estado de S. Paulo - 30/4/1982
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