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Gênio das cestas, Kobe Bryant [1978-2020] ainda ganhou um Oscar

Reveja trajetória do craque do basquete em páginas sobre sua carreira e o seu premiado filme

Foto do author Edmundo Leite
Por Edmundo Leite
Atualização:

"O menino que cresceu sonhando ser Michael Jordan realiza seu último ato em quadra hoje", escreveram os repórteres Marcius Azevedo e Felippe Scozzafave no texto 'O último ato de Kobe Bryant', publicado no dia da despedida do jogador de basquete, em 13 de abril 2016. "O fã não superou o ídolo, mas ficou muito próximo dele. Ao falar da história do basquete será impossível não mencionar o camisa 24 do Los Angeles Lakers".

"Ele é o mais perto de Jordan que nós vimos", disse Magic Johnson, outra lenda do basquete que foi contemporâneo do ídolo de Kobe Briant, que morreu num acidente de helicóptero. Aos não familarizados com o esporte, é como se algum jogador de futebol estudasse todos os movimentos de Pelé e chegasse muito perto de superá-lo. 

Página de 13 de abril de 2016 sobre adespedida de Kobe Bryantdas quadras Foto: Acervo Estadão

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Naquele dia, o jornal trazia ainda impressões de nosso melhor jogador de basquete, Oscar, e de Marcelinho Huertas, que atuou com Briant no Lakers: "É algo insuperável. Fica de exemplo para as novas gerações. Para olhar e ver que precisa de muito treino para jogar bem, querer ser o melhor. Isso não se vê muito", respondeu Oscar, medalhista de ouro no histórico Pan-Americano de 1987 ao ser perguntado qual seria o legado de Kobe.

Quando esteve numa visita ao Brasil em 2013, Bryant foi só elogios a Oscar: "Eu cresci vendo ele jogar contra meu pai (na Itália). Sempre o chamei de bomba. Foi sempre uma lenda."

Marcelinho Huertas falou da experiência de ter jogado ao lado de Kobe e como foi a turnê de despedida do jogador: "Um privilégio. foram homenagens calorosas, inclusive onde os Lakers não são bem-vindos e o Kobe sempre foi odiado. As pessoas se rendendo por tudo que ele fez.  É um mito do basquete, deixará um vazio grande na quadra e no coração dos torcedores, jamais será esquecido."

Oscar - Com o nome já no panteão dos gigantes do basquete norte-americano e mundial, Briant conseguiu também outro feito improvável em outra área disputadíssima: o cinema. Com a animação 'Dear Baskettball', que roteirizou e narrou a partir do poema de despedida que escreveu quando deixou as quadras, Bryant ganhou o Oscar de melhor curta-metragem de animação em 2018.  

Página sobre ofilme 'Dear Basketball', sobre a trajetória de Kobe Bryant Foto: Acervo Estadão

Rio-2016 - Já perto da aposentadoria, Briant optou por não disputar a Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016  com a seleção de basquete dos Estados Unidos. "Desde que anunciei minha aposentadoria, pude admirar meus colegas com outra visão. Aceito a realidade de que eles são o futuro deste esporte. Eles são os que merecem estar no Rio", declarou o craque, que ganhou dois ouros olí­mpicos nos jogos de Pequim-2008 e Londres-2012.

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Rolê com Ronaldinho Gaúcho - Se não pode estar com o Dream Team de basquete no Rio, Kobe Bryant ao menos pode desfrutar no Brasil do que,  atualmente, é considerada uma glória internética: estar naquilo que as redes sociais chamam de rolês aleatórios de Ronaldinho Gaúcho. Foi em 23 de junho 2013, quando Bryant esteve com o craque de futebol num evento da Nike, patrocinadora dos dois atletas, e Fabio Motta os fotografou juntos no Aterro do Flamengo.

O jogador de basqueteKobe Bryant com o jogador Ronaldinho Gaúcho fotografados por Fabio Moota em evento da Nike no Aterro do Flamengo em 23 de junho de 2013. Foto: Fabio Motta/Estadão

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