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Inezita Barroso e seu cavalo moderno

Cantora fez importante trabalho etnográfico; em 1956 subiu em um jipe recolhendo material pelo País

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Por Redação
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Inezita Barroso, que hoje completa 90 anos, é conhecida pelo público pela sua ligação com a música caipira de raiz e sua voz marcante. Mas a importância da cantora e atriz - ela já fez oito filmes - vai além da sua atuação nos palcos. No início de sua carreira de cantora fez um importante mergulho na cultura brasileira. Ela percorreu o Brasil recolhendo registros musicais e manifestações populares, tal como fez o escritor Mario de Andrade na década de 1930.

O Estado de S. Paulo - 10/3/1957

Na foto de 1956, Inezita recebe a chave do jipe, o cavalo moderno segundo ela, com que percorreu diversos estados do Brasil em 1957. Foram 6.200 km entre São Paulo e Bahia recolhendo falas, músicas e outras manifestações do folclore. O projeto tinha o objetivo de realizar um filme contando a história de 'Jovita', a cearense que se vestiu de homem e se alistou no exército para lutar na Guerra do Paraguai (1864-1870). O filme não chegou a ser realizado.

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Seu trabalho etnográfico começou logo depois que se casou, em 1947. Na época, ela e o marido, o advogado Adolfo Barros, se mudaram para o Nordeste. Em 1956 declarou que tinha três mil canções folclóricas recolhidas. Mais de 1.500 organizadas. Vale lembrar que esse trabalho etnográfico foi facilitado por sua formação em biblioteconomia. O trabalho sobre folclore lhe rendeu o programa na TV Record, "Vamos Falar do Brasil".

Clique nos links e leia tudo o que foi publicado no Estadão sobre Inezita Barroso e Inesita Barroso (como era grafado seu nome no começo da carreira)

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