A primeira sabatina do atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no Senado foi tranquila. Nada semelhante a que ele passa hoje para ser reconduzido ao cargo. Em 29 de agosto de 2013, o chefe do Ministério Público Federal foi conduzido ao cargo por 22 votos a favor e dois contras.
Na ocasião, o único tema espinhoso tratado foi o mensalão mineiro, o caso do desvio de recursos públicos para financiar a campanha de reeleição do ex-governador mineiro Eduardo Azeredo (PSDB). O questionamento foi feito porque em 2013 os acusados do mensalão do PT já estavam sendo julgados e condenados. O chefe do Ministério Público Federal afirmou que iria tratar com isonomia e para ilustrar sua intenção declarou "na minha terra, pau que dá em Chico, dá em Francisco". No ano seguinte, Rodrigo Janot encaminhou ao STF pedido 22 anos de prisão para o ex-governador mineiro por crime de peculato e lavagem de dinheiro.
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