Saiba o que foi o Plano Marshall

Auxílio econômico americano ajudou a reerguer economias europeias após 2ª Guerra

PUBLICIDADE

Por Liz Batista
Atualização:
O general Dwight D. Eisenhower e ogeneral George Marshall,Washington,Estados Unidos, 18/6/1945. Foto: Reuters

Pensado para amenizar a crise socioeconômica do pós-guerra e para assegurar a influência dos Estados Unidos em áreas estratégicas da Europa Ocidental após a Segunda Guerra Mundial, o Plano Marshall levou alívio financeiro à economias em falência, entre elas as da Inglaterra, França, Itália e Alemanha Ocidental. 

O Estado de S.Paulo - 03/4/1948 Clique aqui para ver a página Foto: Acervo/Estadão

A ajuda foi aprovada pelo Congresso americano e sancionada pelo presidente Harry Truman, em 03 de abril de 1948 e injetou cercade U$12 bilhões (U$128 bilhões em valores atuais) nas economias europeias. Além do capital, o plano também ofereceu auxílio técnico para reconstrução da infraestrutura dos países arrasados pela guerra.

O Estado de S.Paulo - 04/4/1948 Clique aqui para ver a página Foto: Acervo/Estadão

As linhas gerais do projeto foram apresentadas pelo então Secretário de Estado dos EUA, o general George Marshall, durante uma conferência na Universidade de Harvard, em junho de 1947. O sucesso do plano rendeu o Nobel da Paz a Marshall em 1953.

O Estado de S.Paulo - 11/12/1953 Clique aqui para ver a página Foto: Acervo/Estadão

PUBLICIDADE

Os impactos econômicos da pandemia de Covid-19 levam especialistas a defenderem a necessidade de um plano de ajuda mundial. O Plano Marshall é referência habitual nas discussões sobre estratégias emergenciais em escalas nacionais e global.  No Brasil, o governo Bolsonaro tenta negociar a coloboração dos Estados Unidos no plano de recuperação pós-covid-19, chamado de Plano Pró-Brasil

Leia também:

# Muro econômico foi o primeiro a ser erguido em Berlim

#Tópico: 2ª Guerra Mundial

Publicidade

#Tópicos: Guerra fria

Acervo Estadão

Todas as edições | Censuradas | Tópicos | Personalidades | Lugares | Páginas da História

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.