Paulo Mendes da Rocha nas páginas do Estadão
Arquiteto sempre se destacou pelo caráter humano da arquitetura
23 de maio de 2021 | 18h 59
O arquiteto Paulo Mendes da Rocha em foto de abril de 1969
O arquiteto Paulo Mendes da Rocha "vê na Feira de Osaka um profundo significado humanístico, e foi isso que ele procurou fixar em seu projeto". Esse pensamento, usado para a concepção do pavilhão brasileiro na Exposição Universal de 1970, foi constante em sua obra.
Paulo Mendes da Rocha, morto hoje aos 92 anos, sempre pensou a arquitetura voltada para a convivência, ela "apenas ampara uma variada atividade humana que já estava na cidade", disse em entrevista ao Estado em 2006, após ganhar o maior prêmio que um arquiteto pode receber, o Pritzker.
Por sorte, os paulistanos podem usufruiur do componente humano traduzido em prédios e intervenções em diversos locais da cidade, como a Pinacoteca, o prédio do MAC, Marquise da Praça Pratriarca, Museu da Língua Portuguesa, Museu Brasileiro de Escultura, Sesc 24 de Maio, restaurante do Terraço Itália e o ginásio do Clube Paulistano.
Veja abaixo mais matérias sobre o arquiteto:
Publicado em 18/4/1969
Matéria publicada em 25/2/1998
Entrevista com o arquiteto publicada em 16 de abril de 2006
Publicado em 31/5/2006
Paulo Mendes da Rocha em foto de 1961 com o projeto do ginásio do Clube Paulistano ao fundo