A morte de cinco policiais num ataque a tiros, faz do Texas novamente protagonista de uma história sangrenta nos Estados Unidos. Há 50 anos, um atirador subiu os
27 andares da torre da Universidade do Texas, em Austin, e abriu fogo contra as pessoas que passavam pelo local.
Jornal da Tarde - 02/8/1966
Em 1 de agosto de 1966, John Whitman, um ex- fuzileiro naval de 24 anos de idade com vasta experiência em armas de fogo, muniu-se de um arsenal poderoso para realizar seu ataque: duas carabinas de caça, um fuzil com mira telescópica e um revólver. Com pontaria certeira, matou 14 pessoas e feriu 32. Antes da matança coletiva, já havia assassinado a própria mulher e a mãe. Na casa do rapaz, que foi morto por policiais, além dos corpos da mãe e da mulher, foi encontrado um bilhete com frases desconexas e menções a dores de cabeça e tratamento psiquiátrico.
O Estado de S.Paulo- 02/8/1966
O atirador do Texas não sabia, nem o mundo, mas começava ali um padrão macabro em casos do tipo. Desajuste social, problemas psiquiátricos e facilidade de acesso a armamentos compõem o coquetel que pode explodir em qualquer lugar sem aviso prévio. Por muito tempo, ficou erradamente no imaginário popular que esse era um crime tipicamente americano, talvez o país mais liberal na questão de porte e venda de armas.
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