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Venda de flores no Arouche completa um século

No primeiro mercado de flores da cidade foram instaladas 20 barracas para o dia dos finados

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Por Redação
Atualização:

A tradição de vendas de flores no Largo do Arouche, no centro de São Paulo, começou em 1914 por causa do dia de finados. Em 30 de outubro daquele ano a Prefeitura de São Paulo permitiu que vários comerciantes de flores instalassem barracas junto à recém-inaugurada feira livre do Largo do Arouche. No que seria o primeiro mercado de flores da cidade, foram instaladas 20 barracas.

A medida foi um sucesso, “a concorrência de famílias foi extraordinária. Das oito às onze horas houve uma verdadeira romaria ao largo do Arouche. As flores, porém, foram insufficientes para attender à enorme procura havida”, informou o Estado na edição de 2 de novembro.

A feira livre no largo do Arouche foi a segunda criada na cidade de São Paulo pela prefeitura. A primeira foi na Praça General Osório, também criada em 1914. A criação de feiras livres se deu por causa do crescimento da cidade e a crise do abastecimento de hortifrutigranjeiros.

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A feira no Arouche, realizada às quartas-feiras e sábados, durou até 1954. Ela foi retirada a pedido de comerciantes da região. Eles alegaram que ela prejudicava o comércio e o trânsito. Naquela época a feira já tinha passado dos limites da praça e ocupava as ruas ao redor.

Mas o comércio de flores continuou. Em 1988 as barracas de madeira com teto de zinco foram substituídas por estruturas alumínio que estão até hoje.

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