Acervo Estadão relembra a história das sucessões presidenciais e todas as eleições desde 1891.
Confira
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Ex-governador de São Paulo,
Campos Sales teve seu
mandato marcado pelo combate à inflação e à desvalorização da moeda. Sob o seu governo aconteceu o reescalonamento da dívida brasileira.
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Governo do paulista
Rodrigues Alves foi marcado pelo plano de valorização do café e pelo plano de reurbanização e saneamento da capital da República.
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Com a morte de Afonso Pena, seu vice
Nilo Peçanha assume o governo e completando o mandato em meio à campanha sucessória entre São Paulo e Minas Gerais.
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Rodrigues Alves foi o primeiro presidente releito para um novo mandato, mas morreu antes de tomar posse.
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O mineiro
Artur Bernardes enfrentou as revoltas tenentistas e o movimento operário e reprimiu violentamente sua oposição e
governou os quatro anos de seu mandato sob estado de sítio.
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Washington Luís, candidato único nas eleições de 1926, foi último presidente da chamada República Velha.
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Após vencer uma eleição marcada por fraudes,
Júlio Prestes não chega a tomar posse. A Revolução de 1930 depõe Washington Luís da Presidência e dá início ao período histórico conhecido como Segunda República Brasileira.
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Durante a Revolução de 1930, o general Mena Barreto, juntamente com o general Tasso Fragoso e almirante José Isaías de Noronha, formam a
junta militar governativa provisória que assumiu o Poder Executivo por 10 dias até a posse de Getúlio Vargas como chefe do governo provisório.
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Em 1937, sob a alegação de um plano comunista para tomar o poder, o Congresso decretaa Estado de Guerra e suspender direitos constitucionais.
Getúlio Vargas dá um
golpe de estado, dissolve o Senado e a Câmara Federal e outorga uma nova constituição. Autoritária e centralizadora, a carta concedia largo poder ao executivo, era o início da ditadura do
Estado Novo. Sob o comamndo de Vargas o País entra na Segunda Guerra Mundial, desenvolve sua indústria siderúrgica e amplia sua legislação trabalhista com a criação da CLT.
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O marechal
Eurico Gaspar Dutra foi o único
presidente mato-grossense. Seu governo representou a consolidação dos políticos conservadores. Ele instituiu a democracia representativa por meio da Constituição de 1946 e, já no contexto da Guerra Fria, aproximou o País dos Estados Unidos e colocou o PCB na ilegalidade.
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Getúlio Vargas retorna à Presidência pelo
voto direto. Seu governo foi marcado por investimentos na industrialização, combate à inflação e por turbulências econômicas, sociais e políticas. Vargas perde apoio político e, após o atentado fracassado contra Carlos Lacerda, seu maior opositor. Recebe ultimato das Forças Armadas que pedem sua renúncia e
se suicida com um tiro no peito nos seus aposentos no Palácio do Catete.
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Carlos Luz,então presidente da Câmara dos Deputados,
assumiu a Presidência após o enfarte de Café Filho. Foi impedido de governar após o 11 de novembro, movimento legalista cujo objetivo era assegurar a posse de Juscelino Kubitschek e João Goulart, presidente e vice-presidente eleitos nas eleições de 1955.
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Na qualidade de 1º vice-presidente do Senado Federal,
Nereu Ramos assume a
Presidência após o impeachment de Carlos Luz e durante o afastamento de Café Filho. Até a posse de JK, Ramos governa sob estado de sítio convocado pelo Congresso, a pedido dos ministros militares.
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Vencedor nas eleições de 1955,
Juscelino Kubitschek governou num período de estabilidade política. Ancorado no Plano de Metas, JK conduziu importantes reformas sociais, criou a Sudene, construiu
Brasília, abriu o País para o capital estrangeiro e investiu no setor automobilístico. O progresso e prosperidade vivenciados no período vieram a um alto custo, com o aumento da dívida externa. A economia sofreu com uma crise financeira provocada por elevadas taxas de juros, desvalorização da moeda e alta da inflação.
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Eleito em 1960, com uma plataforma que prometia varrer a corrupção do País,
Jânio Quadros conduziu um governo marcado pelo conservadorismo dos costumes e pela guinada na diplomacia brasileira, marcada pela aproximação com países socialistas no contexto da Guerra Fria. Em agosto de 1961, com o apoio político reduzido e declarando-se perseguido, Jânio renuncia.
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Na ausência do vice-presidente João Goulart, o presidente da Câmara dos Deputados,
Ranieri Mazzilli, assume a Presidência interinamente após a renúncia de Jânio Quadros. Os ministros militares tentam impedir a posse de Jango, mas o movimento pela legalidade ganha força no País. O Congresso, então, instituiu o parlamentarismo, cuja manutenção seria definida por meio de
plebiscito antes do final do mandato de Goulart.
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Com o golpe militar e a deposiçã João Goulart, Ranieri Mazzilli assumiu mais uma vez a Presidência. Uma junta militar formada pelos três ministros militares detém o comando do País. Tem início o período da
ditadura militar que duraria 21 anos..
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O marechal
Humberto Castelo Branco foi o primeiro presidente da
ditatura militar. Escolhido pelos militares, o Castelo Branco teve seu nome
referendado pelo Congresso. Durante o mandato foi criado o Serviço Nacional de Informações, foram extinguidos os partidos políticos, editados os Atos Institucionais número 2, 3 e 4 e uma nova Constituição foi promulgada.
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O marechal
Artur da Costa e Silva deu início ao período linha-dura do regime, com violenta repressão às manifestações estudantis e operárias e a aprovação do
AI-5, que autorizava o fechamento do Congresso Nacional, a cassação de mandatos políticos e a
censura. Nesse período se intensifica a repressão e a tortura de pessoas contrárias à ditadura. Em 1969, Costa e Silva sofre um derrame e é afastado do governo.
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Os ministros do Exército Aurélio Lyra Tavares, da Marinha Augusto Rademaker e da Aeronáutica Márcio de Souza Mello
assumiram o poder após o derrame de Costa e Silva. Nos dois meses que ficaram no poder, baixaram diversos atos institucionais, tiveram que administrar
o sequestro do embaixador dos EUA por guerrilheiros e instituíram nova Lei de Segurança Nacional.
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O
general Emílio Garrastazu Médici foi indicado pelo
Alto Comando das Forças Armadas para suceder Costa e Silva. Sob seu governo a
ditadura endureceu, foi instituíada a censura prévia a livros e periódicos e delegada aos DOI-CODI a tarefa de perseguir os que se opunham ao regime. Durante seu mandato, a prática da tortura, ainda que condenada em público, aumentou.
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O governo do general
João Baptista Figueiredo encerrou o período da ditadura militar no Brasil. Figueiredo conduziu o processo de
abertura política. Decretou a anistia aos punidos pelos atos de exceção do regime militar, efetivamente libertando presos políticos e permitindo o retorno de exilados. Realizou a reforma partidária que acabou com o bipartidarismo e enfrentou uma série de atentados - o principal deles, no
Riocentro - que ameaçaram o processo.
Plínio Santos/ Estadão
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Indicado pelo Colégio Eleitoral como vice,
José Sarney assumiu a Presidência interinamente durante a convalescença de Tancredo Neves e em definitivo após sua morte. Seu governo foi marcado pelo respeito às liberdades democráticas. Símbolo maior desse esforço foi a promulgação da
Constituição de 1988. O período também foi marcado por casos de violência no campo, alta da inflação e denúncias de corrupção.
Joveci de freitas/ Estadão
Fernando Collor de Mello foi o presidente mais jovem do País e o primeiro a ser eleito pelo voto direto depois da ditadura militar. Seu mandato por controversos planos econômicos que envolveram o confisco das cadernetas de poupança e a mudança da moeda. Na política externa, capitaneou a criação do Mercosul e abriu o País para as importações. O escândalo de corrupção envolvendo seu tesoureiro de campanaha
PC Farias fizeram seu apoio político ruir, culminando no seu
processo de impeachment e em sua
renúncia.
Agliberto Lima/ Estadão
Carlão limeira/ Estadão
Eleito na esteira do sucesso do
Plano Real,
Fernando Henrique Cardoso fez um primeiro mandato focado no combate à inflação e na consolidação da estabilidade da economia. Instituiu programas de transferência de renda e de combate à fome, avanço nos processo de privatização de estatais e realizou a uma série de reformas do Estado. Conseguiu aprovar a Lei da Reeleição e
venceu a eleição de 1998. No segundo mandato, FHC viu sua popularidade cair pouco depois da posse, desgastada pela deterioração da economia, por escândalos envolvendo a base aliada e por uma crise energética. Entre os avanços estão a criação dos medicamentos genéricos e a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal.
José Paulo Lacerda/Estadão
Com um discurso centrado no combate à miséria,
Lula foi eleito
presidente em 2002. No início do seu primeiro mandato lançou o Programa Fome Zero, criado para garantir a segurança alimentar de milhões de brasileiros e o Bolsa Família que ajuda milhares de famílias de baixa renda. Com alta popularidade, resistiu a escândalos de corrupção em seu governo, como o mensalão, enfrentou o "apagão aéreo" e a cisão interna do PT. Durante sua Presidência o Brasil vivenciou um período de prosperidade e crescimento econômico. Em seu segundo mandato, manteve a política econômica vigente e lançou o PAC - cuja administradora mais visível tornou-se sua sucessora, Dilma Roussef.
Ed Ferreira/Estadão
Dilma Rousseff foi a
primeira mulher eleita presidente do Brasil. Seu governo, o quarto do Partido dos Trabalhadores no comando do Executivo, centrou esforços em torno dos programas sociais e de infraestrutura como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No seu primeiro mandato, Dilma retirou de sua administração figurars envolvidas em casos de corrupção e enfrentou as conturbações sociais produzidas pelas manifestações de junho de 2013.
Foi reeleita. Mas viu a base de apoio de seu governo minguar diante da crise econômica e das revelações da Operação Lava-Jato, que apontaram o envolvimento do PT no esquema de corrupção investigado. Acusada de realizar manobras no Tesouro para engordar contas públicas, sofreu impeachment por crime de responsabilidade, mas não perdeu seus direitos políticos. Candidatou-se ao Senado em 2018.
Wilton Júrinor/ Estadão
Com o impeachment de Dilma Rousseff,
Michel Temer assume a
Presidência da República e chega ao Planalto com a promessa de tocar uma agenda reformista e voltada para cortes dos gastos públicos. Com maioria no Congresso, consegue a aprovação da PEC do Teto, que limita o crescimento dos gastos públicos à variação da inflação, aprova a reforma Trabalhista e leva à pauta a da Previdência. No decorrer da Operação Lava- Jato, importantes ministros e políticos da base aliada são atingidos por escândalos. Em maio de 2017, a crise atinge em cheio o governo com a divulgação de áudio onde Temer é implicado em caso de obstrução de justiça e corrupção. Sua popularidade despencou. No mesmo, ano o governo Temer registra um dos mais baixos níveis de aprovação.
Gabriela Biló/ Estadão
O deputado
Jair Bolsonaro (PSL ) vence Fernando Haddad (PT) e se torna o presidente eleito do País nas eleições de 2018. Clique
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Marcos Arcoverde/Estadão