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George W. Bush

Presidente norte-americano

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Por Redação
Atualização:

George Walker Bush

6/7/1946, Connecticut (EUA)

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Após mudar-se para Houston em 1958, ingressou no Kinkaid School. Fez os estudos secundários na Philips Academy e, entre 1964 e 1968, estudou na Universidade de Yale, onde adquiriu o bacharelado em História. Nessa época, demonstrou ser um habilidoso jogador de basebol. Em maio de 1968, tornou-se piloto de caças na Guarda Aérea Nacional do Texas. No começo de 1973, transferiu-se para  a Guarda Aérea Nacional do Alabama, para onde havia se mudado visando trabalhar na campanha do candidato republicano Winton Blount, que concorria ao Senado. No mesmo ano, ingressou na Harvard Business School, tendo adquirido o mestrado em administração de empresas. Foi dispensado do serviço militar em 1974.

Em 1976, foi preso por dirigir alcoolizado, tendo tido a carteira de motorista suspensa. Em 1977, conheceu a bibliotecária Laura Welch, com quem se casou em novembro do mesmo ano. Em 1981, o casal teve filhas gêmeas, Jenna e Barbara. Nesse período, Bush tornou-se membro da Igreja Metodista Unida. Nesse período, passou a investir em pequenas empresas de exploração de petróleo,como a HKN, inc. e a Arbusto Energy.

Em 1978, concorreu a uma cadeira da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos pelo Texas na legenda do Partido Republicano. No entanto, foi derrotado pelo democrata Kent Hance. Em 1988, mudou-se com a família para Washington D.C., onde trabalhou na campanha do pai à presidência. Em 1989, tornou-se coproprietário da franquia do time de beisebol Texas Rangers. Foi conselheiro de campanha do pai durante a campanha presidencial de 1992. Em 1994, concorreu ao governo do estado do Texas contra a democrata Ann Richards. Eleito governador, realizou investimentos na educação e reformou o sistema de justiça criminal. Foi reeleito para o cargo em 1998, com 69% dos votos. Seu segundo mandato foi marcado pela promoção de organizações religiosas.

Em junho de 1999, anunciou sua candidatura à presidência dos Estados Unidos e assumiu a imagem de um “conservador compassivo” (político que utiliza os valores conservadores para promover o bem-estar social). Venceu as primárias do partido e o candidato democrata Al Gore, acusado por Bush de ser favorável ao aumento dos impostos e à restrição do direito ao porte de armas. Foi reeleito presidente em 2004, tendo derrotado o democrata John Kerry por uma margem bastante estreita de votos.

A administração Bush assistiu a uma redução dos impostos ao mesmo tempo em que o presidente declarava guerras no Afeganistão e no Iraque. Os custos dos esforços militares, associados à redução da arrecadação, geraram um considerável aumento da dívida interna norte-americana. Os conflitos no Oriente Médio foram precipitados pelo ataque terrorista às Torres Gêmeas no dia 11 de setembro de 2001, tendo o presidente declarado “Guerra ao Terror”. O presidente autorizou a CIA a usar afogamentos simulados como técnicas de interrogação em caso de suspeita de terrorismo, prática bastante criticada por entidades defensoras dos direitos humanos. O governo foi criticado pela Comissão Norte-Americana de Direitos Civis e outras instituições por não ter promovido melhoras na situação das minorias, como negros e homossexuais. Mais tarde, Bush foi acusado de inépcia em sua reação à destruição da Louisiana pelo furacão Katrina em agosto de 2005.

O presidente fundou o Instituto Nacional de Saúde e a Fundação Nacional de Ciência. Rejeitou o protocolo de Kyoto, tendo criado programas menores de contenção à emissão de poluentes, como o Clear Skies Act. Durante as retaliações aos ataques do 11 de setembro, a popularidade do presidente atingiu níveis altíssimos, tendo caído vertiginosamente nos anos seguintes, sobretudo após o início de uma grande recessão em 2007. Deixou a presidência em 2009 e foi sucedido por Barack Obama.

Após deixar a presidência, apareceu publicamente para fazer discursos e assistir jogos de basebol. Em novembro de 2010, lançou o livro de memórias  “Decision Points”.

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