Jorge Amado

Escritor

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Por Redação
Atualização:

Jorge Amado de Faria

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10/8/1912, Itabuna (BA) - 6/8/2001, Salvador (BA)

Jorge Amado, filho do coronel João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado, nasceu na fazenda de cacau Auricídia em Ferradas, município de Itabuna. Com um ano, foi para Ilhéus, onde fez o curso primário e passou a infância. Cursou o secundário em  colégios de Salvador, Antônio Vieira e Ginásio Ipiranga. No último, foi onde começaria a germinar sua escrita publicando textos nos jornais estudantis A Luneta, A Pátria e A Folha. Foi, aos 14 anos, um dos fundadores da Academia dos Rebeldes, grupo que teve importância nas letras baianas.

Em 1958, dois anos do retorno ao Brasil, Jorge Amado publica “Gabriela, Cravo e Canela”, um de seus maiores sucessos que lhe rendeu várias premiações. Jorge Amado foi eleito para a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras em 1961, sucedendo  Otávio Mangabeira. Na década de 1960 publicou, entre outros romances, “Dona Flor e seus Dois Maridos” e “Tieta do Agreste”. Publicou ainda “Tocaia Grande” em 1984, “O Sumiço da Santa”, em 1988, e “A Descoberta da América pelos Turcos em 1994”. Em 1996, após ser submetido a uma cirurgia de angioplastia devido a um edema pulmonar, passa a ter dificuldades para ler e escrever. Uma parada cardiorrespiratória tiraria sua vida pouco tempo mais tarde, aos 88 anos. No total publicou 34 romances. O autor baiano foi um dos escritores brasileiros mais traduzidos no exterior. A religiosidade é marcante em sua obra, e também repleta de sensualidade. As festas e credos do Candomblé marcaram seus romances, muitos deles servindo de inspiração para novelas, filmes e até mesmo histórias em quadrinhos, tanto no Brasil como no exterior. Recebeu o título honorífico Obá de Xangô, um dos mais altos da religião afro-brasileira, frequentando o terreiro Axé Opó Afronjá.

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