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Restaurantes e Bares

Entre Jabaquara e Saúde, restaurantes mostram versatilidade com bons pratos

Comida de boteco, restaurantes orientais e hamburgueria com cinco décadas de existência estão nessa região de São Paulo

Restaurante Lamem-Açu mistura gastronomia do Japão com a Amazônia. Foto: Felipe Rau/EstadãoFoto: Felipe Rau/Estadão
Restaurante Lamem-Açu mistura gastronomia do Japão com a Amazônia Foto: Felipe Rau/Estadão

Hambúrgueres tradicionais, culinária asiática, asinhas de frango e comida de boteco. Tudo isso se encontra, com qualidade e preço justo, em uma região que agrupa três distritos importantes de São Paulo: Jabaquara, Saúde e Praça da Árvore. Andando por ali, nessa região que abriga acima de tudo residências, alguns restaurantes tradicionais mostram que conseguem manter qualidade de seus ingredientes e pratos mesmo com cinco décadas de funcionamento, enquanto outros, abertos mais recentemente, trazem frescor e criatividade.

Confira, a seguir, mais detalhes sobre essa importante região de São Paulo na zona sul de São Paulo. O Paladar, inspirado pelo roteiro do que encontrar na Vila Medeiros, trará, nas próximas semanas, opções de lugares fora das regiões mais comentadas. Passaremos pelo centro e pelas zonas sul, leste, oeste e norte, sempre em busca de boa comida para todos os gostos e mantendo a qualidade de aprovação e os critérios de sempre do Paladar.

Osnir Hamburguer

Em um entroncamento entre Praça da Árvore, Saúde e Jabaquara, mas com filiais em outros bairros, é a Osnir Hamburger. Desde 1969, o restaurante fica em uma esquina da própria Avenida Jabaquara e se tornou ponto de encontro. Muito disso acontece por conta do tradicional X-Salada (R$ 34,90), que vem com um hambúrguer de 130g, queijo prato derretido, alface, tomate e maionese da casa, que é saboroso e serve bem. Outra aposta interessante do cardápio é o X-Frango (R$ 39,90), acompanhado de catupiry, e que foge um pouco dos lanches de frango encontrados por aí. Ah, e a batata frita é saborosa e sequinha, sem excesso de óleo, servindo bem individualmente na chamada “porção baby” (R$ 18,90).

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Onde: Av. Jabaquara, 550. (11) 2578-2165. 11h30/23h50 (sáb. e dom., 11h00/00h50).

A Osnir Hamburguer está na esquina da Avenida Jabaquara desde 1969 com lanches e hamburgueres Foto: Alex Silva/Estadão

Nipon Rotisseria

Um ponto tradicionalíssimo do Jabaquara é a Nipon Rotisseria, na movimentada Avenida do Café. Em meio a pratos orientais prontos, vendidos em pequenas marmitas de plástico, estão tulipas que saem aos montes, principalmente no final de semana. Elas são bem temperadas, com shoyu e gengibre, fazendo com que a asinha do frango fique saborosa, driblando a falta de carne dessa iguaria desprezada por alguns, mas amada por muitos outros. Para quem não quiser levar pra casa e comer na própria região do Jabaquara, fica a dica: do outro lado da rua, no número 600, está o estabelecimento onde os negócios da Nipon Rotisseria começaram. Lá também é possível comer espetinhos e a própria tulipinha.

Onde: Av. do Café, 595. (11) 5594-1277. Ter. a sex., 11h30/23h50; sáb. e dom., 11h00/00h50 (fecha seg.).

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Bar do Luiz Nozoie

Aberto em 1962 por Luiz Nozoie, o boteco de bairro virou recentemente um reduto de chefs e foodies antenados que cruzam a cidade atrás dos acepipes e salgados fritos na hora. Nos recipientes de vidro enfileirados no balcão ficam as conservas (produzidas ali), como o vinagre de polvo e, se você der sorte, os rollmops, sardinhas curadas e enroladas com cebola e pimenta. Também não deixe de provar o espetinho de camarão e o bolinho de milho, sequinho e extracremoso. Ainda atrás do balcão, Luiz, ao lado da filha Márcia, seu marido, Dídio e o sobrinho Fábio, preparam ótimas batidas e garantem a cerveja sempre muito gelada. Mas atenção: chegue cedo, especialmente às segundas-feiras, quando rolam parcerias com chefs convidados. Onde: Av. do Cursino, 1.210, Bosque da Saúde. 5061-4554. 17h30/22h (sáb. 12h/17h. fecha dom.).

O proprietário e fundador do bar Luiz Nozoie Foto: Taba Benedicto

Omoide Izakaya

Ao atravessar o noren (a tradicional cortina nas portas de estabelecimentos orientais) encontra-se um legítimo boteco japonês, mais conhecido como izakaya, frequentado majoritariamente por pessoas da comunidade, de ambiente simples. O atendimento é bem simpático, atencioso. E o foco da cozinha está nos espetinhos feitos na grelha variados. Sente-se no balcão e entregue-se às sugestões do dia, mas não deixe de provar o neguimá tare, o espetinho de frango com molho tare grelhado, simples e cheio de sabor e o karaague, receita onipresente nos cardápios de izakaya, é traduzido como um frango à passarinho, mas o prato é muito mais do que isso, e aqui chega servido com molho ponzu, delicioso. Cerveja bem gelada, saquês e shochus acompanham.

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Onde: R. Luís Góis, 1574,Mirandópolis. 3459-3292.18h15/22h (fecha dom.).

A dica é sentar no balcão e se entregar às sugestões do dia Foto: Codo Meletti

Lamen-Açu

União do Brasil e do Japão, o Lamen-Açu é uma das grandes surpresas dentro da região da Saúde. O tradicional prato quente oriental ganha releituras do Pará, apresentando acompanhamentos como berinjela, tucupi e jambu. Um dos pratos mais surpreendentes da casa é o Amazon Lamen (R$ 66), que leva macarrão de lámen, moyashi, negui, hakusai, ovo, camarão, naruto, kikurague, jambu e caldo de frango com tucupi -- inicialmente, essa mistura até causa certo estranhamento, mas é uma explosão (muito coerente, aliás!) de sabores na boca. Outra boa opção é o Mabo Nasu Lamen (R$ 55), que leva macarrão de lámen, berinjela, carne suína, shoga, nori, negui e caldo de frango com shoyo, apimentado na medida certa. Além disso, a casa conta com opções de kare, donburi e teishoku, assim como sobremesas para matar a saudade do Pará, como sorbet de pitaya e de cupuaçu.

Onde: R. Guarau, 120. (11) 5589-9124. Seg. a sáb., 11h/14h e 18h/21h30 (fecha dom.).

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Chef Getúlio é quem comanda o Lámen-Açu Foto: Felipe Rau/Estadão

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