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Restaurantes e Bares

Fica aí: os melhores deliveries da quarentena

Foram 30 colunas testando a entrega de pratos em casa. Confira uma lista dos que ficaram na memória

Moqueca de camarão, comterrine de arroz (o arroz enformado e grelhado), farofinha, caldo de moqueca e pirão. Foto: Patrícia Ferraz/Estadão Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Receber o Jun Sakamoto em casa –  ou melhor, na calçada –  trazendo um prato de cerâmica repleto de sushis que ele tinha acabado de fazer, foi inesquecível. No auge da pandemia, o premiadíssimo sushiman se instalou sozinho atrás do balcão do restaurante, preparou sushis e sashimis, colocou no porta-malas do carro e levou até a casa dos clientes, cobrando bem menos do que seus preços regulares. O serviço bombou, mas durou pouco: o restaurante reabriu e Jun interrompeu as entregas. 

Este foi um dos momentos especiais da temporada de delivery. Do Fasano, em primeiro de abril, ao Yalah Faláfel, em 21 de outubro, foram 30 colunas e 130 boletins do Fica Aí na Rádio Eldorado, testando a entrega de pratos em casa (além de dezenas de posts e stories). Houve banquetes, pratos simples memoráveis e também muita comida ruim, viagens desastradas e repetecos decepcionantes, mas desses você foi poupado, afinal, a ideia aqui é sugerir boas experiências.

Foram quase sete meses às voltas com muita comilança, embalagens cada vez mais caprichadas, sistema doméstico de desinfecção ganhando eficiência e agilidade (menos álcool gel e mais spray de álcool). E diferentes fases nessa era delivery.

Primeiro, restaurantes em peso passaram a fazer entregas para sobreviver. Logo, a alta gastronomia foi obrigada a aderir e restaurantes autorais começaram a oferecer opções mais baratas, menus a preço fixo, PF, prato do dia… Veio a onda dos pratos de restaurante para finalizar em casa, a das pizzas embaladas à vácuo e, atualmente, os congelados. 

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Uma pena não ter contabilizado exatamente todos os pratos, bolos, pães, sorvetes e pizzas. E um alívio não ter me lembrado de registrar o antes e o depois na balança. Mas aqui vai uma lista dos que ficaram na memória, entre aquilo que publiquei na coluna, nos boletins do rádio e nas redes sociais. É uma despedida do Fica aí, que dará lugar ao Por aí, a partir da próxima semana, com visitas aos restaurantes.

Maní

Não tem erro. Pedi várias vezes. Grandes pratos da cozinha contemporânea autoral, alegre e delicada. Viajam bem nas embalagens desenhadas pela chef Helena Rizzo. Do PF de picadinho (R$ 64) à moqueca (R$ 97), dávontade de pedir sempre. IFood e retirada no restaurante.

Moqueca de camarão, comterrine de arroz (o arroz enformado e grelhado), farofinha, caldo de moqueca e pirão Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Tappo

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De repente a segunda-feira ganhou ares de domingo com um almoço italiano delicioso. Vitello tonato com alcaparras fritas (R$ 41,40); arancini com mussarela (R$ 18 a porção, 4 unidades); bucatini amatriciana (R$ 48,60), polpetone à parmigiana (R$ 55,80). E o clássico tiramissu (R $21,60). IFood. 

Delivery Tappo Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

 

A Casa do Porco

Não sei se fiquei mais feliz com a CPF, prato feito à moda de Jefferson Rueda, embalado numa caixa (Porco a Sanzé e outras quatro opções, inclusive uma vegetariana, R$ 53), ou com o kit de pancetta com goiabada para finalizar em casa (R$ 39,90). Recomendo ambos.

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Confeitaria Dama

Ideia genial, o kit mil folhas para montar em casa vem em partes, as folhas de massa, o creme de baunilha, o açúcar para polvilhar. É caro (R$ 150, kit para 6 pessoas), mas divino e a gente põe na mesa um doce com frescor sem igual. IFood ou retirada. 

Kit mil-folhas Dama Confeitaria Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Ryo

A comida no duas-estrelas Michelin de Edson Yamashita é tão especial que chega embalada para presente. São quatro opções no delivery. Se pudesse pediria todo dia o bara tirashi, o arroz é coberto por peixes variados, camarão, polvo, vieira, shiitake (R$ 180). IFood ou retirada.

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O delivery do Ryo tem quatro opções de pratos - eles são embalados para presente em caixinhas embrulhadas em papel de seda, com laço de fita preta Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Fat Cow

Posso dizer que nessa pandemia fiquei viciada no Elvis Costelinha. Perdi a conta de quantas vezes pedi esse sanduíche de costela de porco desfiada com coleslaw e molho apimentado (R$ 31). IFood ou retirada.

Braz Veloce

Pizza pré assada embalada à vácuo foi uma das boas novidades da temporada e quebra muitos galhos na hora da preguiça de cozinhar: cinco minutos de forno e fica igual (quase!) à da pizzaria. Meu sabor é abobrinha mussarela e parmesão (R$ 46). Rappi e IFood

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Tato delivery

Bela descoberta essa pizza ultracongelada que vai direto ao forno. A massa é de longa fermentação, pré-assada, feita com ingredientes de qualidade e tem bom preço. Compro sempre para deixar no freezer (R$ 24,95).

Mestre Queijeiro

Aniversários e comemorações na quarentena foram à base de queijos brasileiros. Você pede a lista de queijos pelo WhatsApp e escolhe. Ou, como prefiro, diz quanto quer gastar, a Mônica Resende faz algumas perguntas para não errar na seleção e se encarrega de cortar os pedaços. Whatsapp: (11) 97046-0463 

Micaela

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O arroz pregado do chef Fábio Vieira é imperdível, um dos grandes pratos brasileiros em cartaz. E fica ótimo requentado. Lascas de pernil de cabrito assado lentamente, arroz tostado bem temperado, pedacinhos de queijo boursin (R$ 72). 

Arroz pregado do chef Fábio Vieira. Foto: Patrícia Ferraz/Estadão/Cerâmica Muriqui Poesia

Nosu

A caixa de sushis e sashimis do Nosu foi uma das melhores surpresas na quarentena. Peixes fresquíssimos, montagem elegante, boa combinação entre clássicos e pratos autorais...Nosu box para uma pessoa (R$ 149).

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