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Restaurantes e Bares

Novo restaurante do Grupo Chez, Orfeu serve comida brasileira no Centro

São receitas típicas com toques contemporâneos e foco no tempero da cozinha baiana

Botequim. As mesas invadem a calçada. O ambiente mescla o moderno e o descontraído. Foto: Hélvio Romero|EstadãoFoto: Hélvio Romero|Estadão

No final do mês passado o Grupo Chez fechou duas casas – o Chez MIS, restaurante instalado nos fundos do Museus de Imagem e Som, e o Bar Secreto, em Pinheiros. Mas sem perder tempo os sócios anunciam uma nova fase dos negócios e inauguram um empreendimento no Centro de São Paulo. 

A nova casa é o Orfeu, primeiro restaurante de comida brasileira do grupo. Está instalado na galeria do Edifício Vila Normanda, na passagem fechada para carros, pertinho do Bar da Dona Onça e bem em frente ao mexicano La Central. O cardápio é simples, mas eclético. 

Botequim. As mesas invadem a calçada. O ambiente mescla o moderno e o descontraído Foto: Hélvio Romero|Estadão

Passeia por receitas típicas, com toques contemporâneos e foco no tempero da cozinha baiana: abará, vatapá e efó estão todos ali, mas com toques do chef Rafael Cesana (que toca todas as cozinhas do grupo). O abará leva bacalhau na massa além do tradicional camarão seco. Já o vatapá aparece travestido de nhoque, com molho de moqueca e camarão fresco (R$ 42). Tem ainda o peixe empanado com vinagrete, servido com quiabo, inhame e farofa de camarão e banana da terra (R$ 38). A punhetinha (bolinho de tapioca com açúcar e canela) entre as sobremesas também reflete esta influência. 

A outra ala do cardápio traz pratos que faziam sucesso nas outras casas do grupo, como é o caso do filé mignon a milanesa, servido com creme de milho e agrião (R$ 48) e do picadinho (R$ 41), que é o prato do dia às terças. 

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Outra opção são os pratos que saem da grelha – que pode ser vista do salão, este com cara de botequim bem decorado. Algumas são porções para dividir, como o assado de tira (R$ 75), o frango orgânico desossado (R$ 39) e a costela de boi (R$ 39), que chegam a mesa na despretensiosa travessa de inox, típica de pf’s. Para acompanhar, as sugestões vão do purê rústico com roti e farofa de pão (R$ 12), ao arroz e feijão caseiro (R$ 8). Tem ainda aipim cozido (R$ 12), farofa de ovo (R$ 8) e o arroz do chef (R$ 12) com tomate, cebola roxa, aipim frito e salsinha. 

Abará. Massa de feijão fradinho c| camarão seco e bacalhau Foto: Hélvio Romero|Estadão
Nhoque de vatapá c| molho de moqueca e camarão fresco Foto: Hélvio Romero|Estadão

O Orfeu é restaurante mas também é bar (fica aberto até tarde), tem diversas porções, como as coxas de rã empanadas com molho tártaro (R$ 32) e espetinhos variados servidos em dupla – como o de camarão pistola com barriga de porco (R$ 59) – que chegam acompanhados de pão de alho e pão delícia (pão de festa típico baiano, bem macio, recheado e coberto com queijo ralado). 

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Um balcão de bar será inaugurado oficialmente no próximo dia 30, no segundo andar da casa que ainda conta com sacada para a Avenida Ipiranga e uma sala de dança – a ideia é que o espaço funcione como escola durante o dia e vire pista de dança à noite.

SERVIÇO 

ORFEU 

Avenida Ipiranga, 318, bloco A, Centro. Horário de funcionamento:  12h/0h (domingo das 12h/17h; fecha segunda).

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