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Restaurantes e Bares

Ráscal estreia o Fattoria, com pratos à la carte e inspiração mediterrânea

Novo restaurante ocupa lugar onde funcionou a primeira unidade do Viena, no térreo do Conjunto Nacional

Berinjela defumada no forno com rabanetes, mini rúcula, coalhada, muhamara e dukkah. Foto: Angelo Dal BóFoto: Angelo Dal Bó

Na esquina da alameda Santos com a rua Augusta, dentro do Conjunto Nacional, funciona desde dezembro a Fattoria Ráscal – no mesmo lugar onde o Viena, à época do mesmo grupo, fez a sua estreia na cidade e onde ficou por 31 anos (até o final de 2019). Como o nome dá pistas, o novo restaurante é o irmão mais novo do Ráscal – com sete endereços na cidade e famoso pelo caprichado bufê –, mas que trabalha com cardápio à la carte, com pratos autorais e de inclinação mediterrânea.

Berinjela defumada no forno com rabanetes, mini rúcula, coalhada, muhamara e dukkah. Foto: Angelo Dal Bó

Para montar o menu, a chef e sócia Nadia Pizzo inspirou-se na comida do dia a dia dos pequenos vilarejos da Itália. As receitas priorizam ingredientes orgânicos, vindos de pequenos produtores instalados nas proximidades – coisa impensável na cozinha do restaurante primogênito, pela dificuldade de suprir a demanda. Para se ter uma ideia, só de tomates, o Ráscal consome 35 toneladas por mês, contra pouco mais de 600 quilos no Fattoria.

“Belisque e compartilhe” o tartare de carne (R$ 28), que chega à mesa sobre barquinhas de tapioca temperada com páprica, ou o crudo de peixe do dia, incrementado com tempurá de salsinha e géis de coentro e framboesa (R$ 38).

Ravióli de beterraba equeijo de cabra com fonduta de queijos e semente de abóbora. Foto: Angelo Dal Bó

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Uma dica: não passe reto pela ala das saladas – elas valem como principal ou como opção de entrada para compartilhar. Destaque para a berinjela defumada no Vulcano (forno a carvão semelhante ao Josper), com rabanetes coloridos, míni rúcula, coalhada, muhammara e dukkah. A Levantina é outra ótima pedida, combina tomates-tigre, pepino, cebola-roxa, pasta de azeitonas preta, coalhada, dukkah, ervas frescas, noz-pecan, rúcula selvagem e pão croc. Ambas R$ 36.

Quem é fã da ilha de massas do Ráscal vai se interessar pela seção “Do pastifício”, mas, nesse caso, passe reto pelo ravióli de búfala e manjericão com molho de tomate (R$ 62) – que é bom, mas você já conhece – e peça a versão recheada com beterraba, queijo de cabra, parmesão e dill, servida com fonduta de queijos, redução de beterraba, mostarda japonesa e semente de abóbora (R$ 58). 

Arroz de pato com maionese de salsinha, aïoli e ervas. Foto: Angelo Dal Bó

“Da brasa”, que traz pratos finalizados no mesmo Vulcano, invista no polvo grelhado com batata, harissa, salada de ervas e pasta de azeitona (R$ 96) ou no arroz de pato com maionese de salsinha, aïoli e ervas (R$ 62). Se preferir, vá de pizza: há sete opções de cobertura no cardápio, todas individuais e assadas no forno a lenha.

O flan de toffee com crumble e iogurte e a delicadíssima panna cotta com geleia de damasco, limão-siciliano, alecrim, mirtilo e pistache são boas escolhas para fechar a refeição.

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Salão do novo Fattoria Ráscal, no Conjunto Nacional. Foto: Fran Parente

Faltou falar da carta de drinques assinada por Mauricio Barbosa, bartender do Tujuína. São 12 receitas autorais e três clássicos não tão clássicos assim – o negroni da casa é envelhecido em barril de bálsamo. O refrescante Lacto Sour combina gim Vitória Régia, xarope de hortelã-pimenta, framboesa lactofermentada, clara de ovo pasteurizada e limão-siciliano. Já o Mineiro Torino, mais potente, leva cachaça Gouveia Brasil 44 carvalho, vermute, óleo de açaí, bitter de chocolate e baru.

Serviço

Fattoria Ráscal

Onde: Al. Santos, 2.152, térreo, Cerqueira César.Telefone: 91021-3139Funcionamento: 12h/20h 

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