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Três perguntas para Marcelo Papa, enólogo da Concha y Toro

Um dos enólogos mais reconhecidos do Chile, responsável por alguns dos vinhos mais vendidos do país, conversou com a coluna sobre o novo rótulo da vinícola

Um dos enólogos mais reconhecidos do Chile, responsável por alguns dos vinhos chilenos mais vendidos, entre eles Casillero del Diablo, Marcelo Papa, da Concha Y Toro, esteve em São Paulo na semana passada para lançar o Etiqueta Negra (R$ 230), um vinho de corte de Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Petit Verdot parte da linha Marques de Casa Concha.

Marcelo Papa, da Concha Y Toro, esteve em São Paulo para lançar novo rótulo Etiqueta Negra Foto: Sara Matthews

Por que fazer um vinho de corte dentro de uma linha que sempre foi conhecida pelos varietais?  Quisemos explorar as melhores características de Puente Alto, a região de origem deste vinho. A Cabernet Sauvignon é a variedade mais importante da área, mas a Cabernet Franc e a Petit Verdot também são atrativas.

Essa deve ser uma nova direção da vinícola? Não necessariamente. A direção da vinícola é traduzir da melhor forma os lugares de origem de cada vinho. É o que tentamos fazer sempre com o Marques de Casa Concha. O Chardonnay tem características muito bem marcadas de sua região de origem, Limarí. 

Que outro tipo de novidade podemos esperar nas linhas que estão sob sua responsabilidade?  Estamos trabalhando na região de Bio Bio, preparando edições limitadas de Chardonnay e Pinot Noir, a fim inclusive de comparar com os que já temos em Limarí. Também estamos trabalhando em um rosé de cor clara de País e Cinsault, do Vale de Itata. Um vinho de uma cor clara, que tem tido um grande êxito.

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