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Guerra na Síria: uma década de conflito nas páginas do Estadão

Conflito começou com protestos pacíficos em 2011 e se transformou numa das maiores tragédias humanitárias do século 21

Por Liz Batista
Atualização:
Homem em meio a escombros em Ghouta Oriental, na Síria, onde cerca de 500 civis morreram em uma semana, 25/02/2018. Foto: Bassam Khabieh/Reuters

2011Primavera Árabe chega à Síria Protestos pedindo a libertação de estudantes da cidade de Deraa acusados de terem escrito slogans antigoverno são reprimidos pelas forças de segurança de Bashar Al Assad. Os atos se espalham por outras cidades. Em 15 de março, ocorre a primeira grande manifestação em Damasco contra Assad. Protestos pedindo reformas políticas, maior liberdade e pelo fim do estado de emergência crescem e tomam novas cidades e são reprimidos com violência. 

> Estadão - 31/3/2011

> Estadão - 31/3/2011 Foto: Acervo/Estadão

> Estadão - 25/11/2011

> Estadão - 25/11/2011 Foto: Acervo/Estadão

2011-2012Guerra na Síria Em abril de 2011, os protestos crescem e pede a deposição de Assad, que ordena que o Exército realize uma série de ataques militares com tanques e artilharia, centenas de civis são mortos e outras centenas são presos. Soldados e agentes das forças de segurança desertam e juntam-se aos manifestantes que organizam uma resistência armada ao governo de Assad, a revolta civilrapidamente se transforma numa guerra civil> Estadão 29/11/2011

> Estadão 29/11/2011 Foto: Acervo/Estadão

> Estadão - 24/2/2012

> Estadão - 24/2/2012 Foto: Acervo/Estadão

> Estadão - 13/3/2012

> Estadão - 13/3/2012 Foto: Acervo/Estadão

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Com a deterioração da guerra na Síria a ONU busca, sem sucesso, uma saída política para a crise síria. EUA, Arábia Saudita, Turquia e UE se posicionam em oposição ao regime de Assad, que encontra apoio e respaldo na Rússia, China e Irã. Em maio de 2012 jihadistas estrangeiros começam a engrossar as forças que lutam contra Assad, enquanto o grupo xiita Hezbollah envia apoio ao regime. O ministro da defesa Dawoud Rajiha é morto.

> Estadão - 29/5/2012

> Estadão - 29/5/2012 Foto: Acervo/Estadão

> Estadão- 31/7/2012

> Estadão- 31/7/2012 Foto: Acervo/Estadão

2013 Ataque químico No vácuo de poder criado durante o conflito, radicais islâmicos contrários ao regime criaram o grupo jihadista Estado Islâmico do Iraque e da Síria (EI), emabril de 2013 . Em agosto um ataque a gás, nos subúrbios de Damasco controlados pelos rebeldes, deixa centenas de mortos. O massacre de civis e crianças provoca indignação internacional eAssad é pressionado a abrir mão do arsenal químico. Com intermediação russa, as armas são retiradas de Damasco pela Opaq.

> Estadão - 22/8/2013

> Estadão - 22/8/2013 Foto: Acervo/Estadão

> Estadão - 30/8/2013

> Estadão - 30/8/2013 Foto: Acervo/Estadão

2014 Estado Islâmico Em agosto o Estado Islâmico (EI) proclamam um califado em regiões do Iraque e da Síria. O território dominado pelo grupo se estendia da cidade de Alepo ao norte da Síria à província oriental de Diyala no Iraque. Em setembro, uma coalizão liderada pelos Estados Unidos realizam os primeiro ataques aéreos contra alvos do EI na Síria.> Estadão - 23/9/2014

> Estadão - 23/9/2014 Foto: Acervo/Estadão

> Estadão - 22/9/2014

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> Estadão - 22/9/2014 Foto: Acervo/Estadão

2015 Refugiados e intervenção russa A crise dos refugiados sírios que deixam o país por causa da guerra se aprofunda.  A chocante fotografia de um menino sírio morto na costa da Turquia depois do naufrágio de embarcações que levavam imigrantes em setembro de 2015, ganhou o noticíario e se transformou em um símbolo da dramática crise de refugiados. Preocupado com a aproximação de rebeldes sunitas de locaisCom a ameaça dos avanços rebeldes sobre locais estratégicos na Síria, como as bases militares russas em Latakia, o presidente russo, Vladimir Putin, entra no conflito, conduzindo bombardeios contra os opositores do regime. A ajuda russa mudam o cenário em favor de Assad. O regime retoma territórios ocupados pelos rebeldes.> Estadão - 03/9/2015

> Estadão - 03/9/2015 Foto: Acervo/ Estadão
> Estadão - 03/9/2015 Foto: Acervo/Estadão

> Estadão - 4/9/2015

> Estadão - 4/9/2015 Foto: Acervo/Estadão

2016 Assad recupera Alepo Em fevereiro, os exército sírio e seus aliados avançam para recupera territórios ocupados. Dezenas de milhares de pessoas fogem para a Turquia. O governo turco envia tropas para repelir o EI de territórios próximos da sua fronteira. Cerca de quase 200 pessoas são mortas em massacres perpetrados pelo EI em Homs e Damasco.> Estadão - 20/8/2016

> Estadão - 20/8/2016 Foto: Acervo/Estadão

Em dezembro, o embaixador russo na Turquia é assassinado durante uma exposição de arte por um policial turco que disse querer se vingar contra o apoio russo ao regime sírio nas ações militares em Alepo. Ainda naquele mês, Assad recupera o controle da cidade de Alepo.> Estadão - 16/12/2016

> Estadão - 16/12/2016 Foto: Acervo/Estadão

> Estadão - 20/12/2016

> Estadão - 20/12/2016 Foto: Acervo/Estadão

2017 Ataque a gás e reação americana Um ataque a gás a cidade de Idlib, dominada pelos rebeldes, deixa mais de 80 mortos, em abril. Os Estados Unidos lançam um ataque a míssil contra a base síria que teria realizado o ataque químico. A ONU culpa Assad pelo ataque. Em outubro o Estado Islâmico é expulso de Raqqa, sua autoproclamada capital, por forças curdas apoiadas pelos EUA.> Estadão - 18/10/2017

> Estadão - 18/10/2017 Foto: Acervo/Estadão

2018 Ataque turco Turquia bombardeia rebeldes do grupo curdos YPG em Afrin, no noroeste da Síria. O exército sírio retoma territórios ao sul do país, próximos à fronteira com a Jordânia e com territórios ocupados por Israel. Forças curdas forçam a retirada do EI para territórios próximos da fronteira com o Iraque. 

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2019 - 2020  O líder do grupo jihadista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi , morre durante operação de forças especiais americanas no nordeste da Síria. Forças curdas anunciam que o Estado Islâmico foi derrotado em seus últimos redutos na Síria. A maior parte do país é controlada pelas forças de Assad. Milícias curdas controlam regiões ao noroeste e a Turquia também mantém presença na região. A crise dos refugiados perdura.> Estadão - 14/10/2019

> Estadão - 14/10/2019 Foto: Acervo/Estadão

 

Leia também:

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