História do Grupo Estado nos anos 1890
Os fatos que marcaram o país e o mundo, expostos nas capas históricas do jornal O Estado de S. Paulo.
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1890
1 de janeiro
Após a proclamação da República, o jornal muda o nome. A Província de São Paulo passa a chamar-se O Estado de S. Paulo.
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1890
Inovações
Com a saída do redator-chefe Rangel Pestana, que se afastou para trabalhar no projeto da Constituição em Petrópolis, Julio Mesquita assumiu a efetiva direção de O Estado de S. Paulo, então já com este nome. Iniciou-se um período de notáveis inovações. O jornal contratou a agência Havas, atual France Press, cujos telegramas deram mais agilidade ao noticiário internacional.
Em março de 1890, publicou-se um clichê como ilustração de primeira página, um retrato do caixeiro José Teixeira da Silva, morto num incêndio da Loja da China.
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1895
A propriedade do jornal passa da Cia. Impressora Paulista para J. Filinto & Cia.. José Filinto da Silva é o gerente e Júlio Mesquita, o redator.
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1896
Para ampliar os serviços de informação que o jornal prestava à população paulista, foi lançado o primeiro Almanaque Estado que funcionava como um guia da cidade. Além da capital, também estavam listados serviços e comércio das cidades do litoral e interior com informações sobre política, propaganda, calendário, tábua de marés, calendário agrícola, conselhos úteis, horóscopos, curiosidades, entre outros. Em 1916 e 1940 foram lançadas mais duas edições desse almanaque.
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1897
Euclides da Cunha
A tiragem do Estadão, que girava em torno de 10 mil exemplares, saltou para mais de 18 mil em março de 1897, com a publicação de notícias da Guerra de Canudos. “Um jagunço degolado não verte uma xícara de sangue”, informava um dos primeiros despachos de Euclides da Cunha, enviado especial ao sertão da Bahia. Euclides enviou ao jornal 48 telegramas e 48 cartas relatando os acontecimentos.
Amigo de Julio Mesquita, Euclides começou a escrever para o jornal em 1888 com o pseudônimo de Proudhon, ao lado de colaboradores como Júlia Lopes de Almeida, Aluísio de Azevedo, Raimundo Correia, Alberto de Oliveira e Raul Pompéia. O repórter que publicaria Os Sertões saiu da redação com a missão de tomar notas e fazer estudos para escrever um trabalho de fôlego sobre Canudos e Antônio Conselheiro.
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1898
21 de dezembro – Morre Francisco Mesquita, pai de Julio Mesquita