História do Grupo Estado nos anos 1930
Os fatos que marcaram o país e o mundo, expostos nas capas históricas do jornal O Estado de S. Paulo.
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1930
Suplemento Rotogravura
O Estado lança o Suplemento Rotogravura, com destaque às ilustrações e fotos. O Suplemento, coordenado por Pedro Ferraz do Amaral, foi uma grande novidade para a imprensa da época. Ele possibilitava a impressão frente e verso em alta velocidade e obtinha uma qualidade de impressão uniforme – o grande diferencial em relação à impressão off-set com rotativas Marinoni.
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1932
Revolução
Uma das épocas mais difíceis para o jornal. Inconformados com o autoritarismo e o tratamento hostil de Getúlio Vargas e os "tenentes" a São Paulo, o Estado e o Partido Democrático se indispõem com a ditadura e formam uma aliança com alguns setores do PRP contra o governo federal. No dia 9 de julho estoura a revolução constitucionalista em defesa de eleições livres e de uma constituição. Francisco Mesquita vai para a frente de batalha enquanto Julio de Mesquita Filho permanece em Sâo Paulo na liderança civil do movimento. Júlio de Mesquita Filho e Francisco Mesquita são presos e posteriormente exilados em Lisboa.
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1933
Plínio Barreto diretor
Com a morte de Nestor Pestana, Plínio Barreto é promovido a diretor do jornal.
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1934
Universidade de São Paulo
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1934
Classificados
O Estadão é o primeiro jornal do Brasil a utilizar um sistema de anúncios classificados. O ‘patrono’ da ideia, Francisco Mesquita, preocupou-se em instalar o maior número possível de agências vendedoras de classificados em todo o país. Com a iniciativa, o jornal aumentou suas vendas e sua credibilidade, passando a ser mais procurado por grandes anunciantes e a fazer mais propagandas.
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1937
Prisão e exílio
Durante o Estado Novo, que consolidou a ditadura de Vargas neste ano, o Governo estado- novista tentou submeter o Estado à censura prévia. O jornal, porém conseguiu manter-se independente, encontrando meios de enfrentar o Regime Vargas mantendo os seus ideais jornalísticos. Não vendia páginas para propaganda getulista, farta em outros órgãos de imprensa. A repressão ao jornal era grande. Julio de Mesquita Filho, então diretor, foi preso 17 vezes e afastado para o exílio. Francisco Mesquita seguiu no comando, sem alterar o caráter cívico e defensor da democracia do jornal.
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1939
Edição vespertina
3 de setembro – Começa a circular a Edição da Tarde para noticiar os fatos da Segunda Guerra Mundial. Esta edição vespertina, chamada de Estadinho, circulou até 23 de março de 1940.