História do Grupo Estado nos anos 1960
Os fatos que marcaram o país e o mundo, expostos nas capas históricas do jornal O Estado de S. Paulo.
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1964
Oposição aos militares
O Estado apoia o movimento militar que depôs o presidente João Goulart, ao constatar que ele já não tinha autoridade para governar. Defendeu uma intervenção militar transitória. Porém, ao perceber que os radicais de extrema direita aumentavam sua influência e queriam a perpetuação dos militares no poder, o jornal retira seu apoio e passa a fazer oposição.
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1966
Jornal da Tarde
4 de janeiro - Começa a circular o Jornal da Tarde, marco de uma revolução gráfica e editorial no jornalismo brasileiro, com reportagens de qualidade e irreverência de estilo.
O jornal, sob a direção de Ruy Mesquita, inovou a imprensa brasileira pela apresentação gráfica e pela exclusividade de suas reportagens. A primeira edição do Jornal da Tarde saiu às ruas com um furo. “Pelé casa no carnaval”, dizia sua manchete. No pé da página, outra informação nada desprezível: “Garrincha para o Corinthians”.
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1966
Caderno de Turismo
24 de junho - Começa a circular no Estadão o caderno Turismo. Antes de assumir o nome Viagem (em 1991) passou 25 anos como Suplemento de Turismo.
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1967
Em fevereiro, a tiragem do jornal ultrapassa 340.000 exemplares. No dia 25 de setembro a Associação Interamericana de Imprensa protesta contra a censura sofrida pelo Estado ao comentar a morte do ex-presidente Castello Branco.
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1968
13 de dezembro
Por causa do editorial Instituições em frangalhos, escrito por Júlio de Mesquita Filho, o Estado é impedido de circular pela ditadura, pouco antes do anúncio do AI-5. Instala-se a censura dentro das redações do Estado e do JT, onde permanece até 6/1/1969. A partir daí, é exercida à distância.
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1969
12 de julho
Morre Julio de Mesquita Filho. Julio de Mesquita Neto assume a direção do Estado e seu irmão, Ruy Mesquita, dirige a redação do Jornal da Tarde.